Influência de Xena: Warrior Princess
A série de televisão Xena: Warrior Princess é tida como um fenômeno da cultura pop e um ícone tanto feminista, quanto lésbico.[1] Muito dessa fama surgiu pois a série é tida como uma das primeiras a incluir uma personagem feminina na posição de heroína.[2] A forma de tal influência tem inspirado interesses acadêmicos, tais como Judith - Sexual Warrior, que também é considerada um estudo do símbolo de força e poder feminino. Além disso, o tema foi escrito em seu contexto histórico e cultural mais vasto e o conjunto de personagens tem sido foco de vários artigos no periódico The Journal of Popular Culture.[3] Em video games, quadrinhos e televisão há uma frequente referência à série, que também é regularmente imitada. A própria Lucy Lawless, atriz que interpretou Xena, tem participado em várias paródias e usado sua voz na composição de algumas animações sobre as personagens. A série inspirou muitos personagens de outros filmes e séries de ação, como Buffy, a caça Vampiros, Max, de Dark Angel, Sydney, de Alias, e a Noiva de Kill Bill, cujo criador, Quentin Tarantino, é em si um grande fã de Xena.[4] Xena tornou-se um sinônimo de força feminina e é comumente usada em revistas, artigos, e opiniões em filmes. Por exemplo, o filme Rei Arthur foi comparado com Xena num certo número de opiniões.[5] A série também foi referência em inúmeros outros trabalhos, como filmes, séries e animações, que se referem a ela, ou a apresentam, e influenciou a astronomia e a internet por todo o mundo. Xena na cultura contemporâneaAstronomiaEm 2005, a equipe que descobriu o planeta anão 2003 UB313 o apelidaram de Xena em homenagem ao personagem da TV. Em 1 de outubro de 2005, a mesma equipe anunciou que 2003 UB313 tinha uma lua, que a apelidaram de Gabrielle. Porém, em 13 de setembro de 2006, os objetos foram renomeados oficialmente pela União Astronômica Internacional, passando a ser o planeta, Éris e a lua, Disnomia.Os nomes oficiais têm legítimas raízes na mitologia grega, sendo Éris a deusa da discórdia e Disnomia, a personificação da discórdia. Porém, Disnomia, em inglês, também pode ser traduzido em inglês como lawlessness (anarquia), perpetuando a ligação com Lucy Lawless, que atou como Xena.[6][7] Doação de roupasEm 2006, Lucy Lawless doou sua vestimenta de Xena ao Museum of American History.[8] Mais tarde, em uma entrevista para a Smithsonian Magazine, foi-lhe perguntado: "A roupa de Xena era confortável?" e Lucy respondeu:
Referências em outros trabalhos
Fandom e sequências não-oficiaisA popularidade de Xena: Warrior Princess chegou até os websites, com discussões online, trabalhos dos próprios fãs além de 4 temporadas virtuais escritas pela diretora e escritora Melissa Good. Seguidores de Xena tem escrito inúmeras histórias não oficiais conhecidas como fanfics. Para se ter uma ideia, em 1998 foram lançadas 1 958 fanfics na rede.[9] Os fãs, também chamado de fandom, têm também popularizado o subtexto, que fala sobre um relacionamento amoroso entre Xena e Gabrielle.[10] O fandom de Gabrielle são chamados popularmente de Bards.[carece de fontes] O Fandom também popularizou o termo Uberfic, no qual os personagens são mostrados em alguns episódios em outras épocas, geralmente reencarnados em outros corpos, tomando logo depois conhecimento sobre suas vidas passadas. O termo foi criado pelo Fandom de Xena, e popularizado entre os websites. Esse tipo de mistura de épocas foi usada na própria série, começando com o episódio The Xena Scrolls, na segunda temporada.[11] Após o fim da série, foram escritas inúmeras temporadas virtuais dando uma sequência não oficial a série, sobretudo as escritas por Melissa Good nos EUA, que acabaram traduzidas para várias línguas e popularizadas no mundo todo.[12] Audiência original
Influência na comunidade lésbicaXena vem sendo homenageada e cultuada na comunidade lésbica desde seu término, algumas chegaram a abraçar Xena e Gabrielle como ícones lésbicos[19] um grupo lésbico chamado The Marching Xenas participou de vários eventos lésbicos.[20] Uma questão de muito interesse entre os fãs da série é saber se Xena e Gabrielle são ou não amantes,[21] a questão é deixada ambígua propositadamente pelos escritores da série. Dentro da própria série foi criado o termo Subtexto ou maintexto, que englobaria o assunto dentro dos próprios episódios, e chegou a ser citado por um personagem em Send in the Clones.[21] Esse assunto tornou-se o principal nos debates e no Fandom da série, pondo em questão a natureza sexual das próprias Lucy Lawless e Renee O'Connor.[4] Em 2003, Lucy declarou que no episódio final que Gabrielle ressuscita Xena com uma espécie de beijo, ela considerou que o relacionamento gay de Xena e Gabrielle ficou mais explícito do que nunca.[22] No entanto, em um DVD lançado em 2003-2005, os atores e escritores da série voltaram a abordar o assunto com ambiguidade, pois Ares foi apresentado como um grande interesse amoroso de Xena. O Fandom de Xena também popularizou o termo Altific, que significa Ficção Alternativa para se referir ao lesbianismo da série.[10] UberficUberfic é um termo do Altfic no qual os personagens são mostrados em alguns episódios em outras épocas, geralmente reencarnados em outros corpos, tomando logo depois conhecimento sobre suas vidas passadas. O termo foi criado pelo fandom de Xena, e popularizado entre os Websites. Esse tipo de mistura de épocas foi usada na própria série, começando com o episódio The Xena Scrolls, na segunda temporada.[11] Referências
Ligações externas
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