Instituto Federal do Maranhão
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão é uma instituição pública de ensino que, ao longo dos anos, passou por mudanças no seu projeto educacional e recebeu diferentes denominações. Surgiu como Escola de Aprendizes Artífices do Maranhão, a partir do Decreto n. 7.566, de 23 de setembro de 1909[1] para ofertar ensino profissional primário aos meninos desfavorecidos da fortuna. Em 1937, a escola foi transformada em Liceu Industrial de São Luís e após 5 anos recebeu a denominação de Escola Técnica Federal de São Luiz em função da Lei complementar (Decreto-lei n. 4.073 de 30 de janeiro de 1942 )à Lei Orgânica do Ensino Industrial. No ano de 1965, a Escola Técnica Federal de São Luís foi transformada em Escola Técnica Federal do Maranhão por meio da Portaria nº 239/65 e da Lei nº 4.795, de 20 de agosto de 1965. Em 1989, a Escola Técnica Federal do Maranhão foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão (CEFET-MA) pela Lei nº 7.863 e houve a criação de uma Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) no município de Imperatriz. Em 2008, o CEFET-MA, as Escolas Agrotécnicas Federais de São Luís, Codó e São Raimundo das Mangabeiras foram reorganizadas e integradas ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão mediante a Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008[2]. O Instituto Federal do Maranhão possui 32 campi em 31 cidades. cidades do Maranhão, sendo elas: Açailândia, Alcântara, Araioses, Bacabal, Barra do Corda, Barreirinhas, Buriticupu, Carolina, Caxias, Codó, Coelho Neto, Colinas, Grajaú, Imperatriz, Itapecuru-Mirim, Mirinzal, Pedreiras, Pinheiro, Presidente Dutra, Porto Franco, Rosário, Santa Inês, São José de Ribamar, São João dos Patos, São Luís – Centro Histórico, São Luís – Maracanã, São Luís – Monte Castelo, São Raimundo das Mangabeiras, Timon, Vitorino Freire, Viana e Zé Doca. EnsinoEnsino médioO ensino médio integrado ao ensino técnico. A modalidade integrada significa que o ensino garante tanto a formação no ensino médio quanto a formação no ensino técnico, ou seja, o aluno terá aulas das disciplinas do ensino médio em conjunto com as disciplinas do curso técnico no IFMA. Ao final, o aluno terá a formação no ensino médio e no curso técnico. Ensino técnicoO ensino técnico concomitante ou subsequente ao ensino médio. A modalidade concomitante permite que o aluno esteja realizando um curso técnico no IFMA, ao mesmo tempo em que cursa o ensino médio em outra instituição de ensino. Nesta modalidade, as disciplinas são exclusivamente técnicas. A modalidade subsequente é para alunos que tenham concluído o ensino médio e se candidatam aos cursos técnicos no IFMA. Nesta modalidade, as disciplinas são exclusivamente técnicas.[3] No ano de 2018, foram ofertadas 6600 vagas, nos 29 campi do IFMA em 27 cidades do Estado, sendo eles: Açailândia, Alcântara, Araioses, Bacabal, Barra do Corda, Barreirinhas, Buriticupu, Carolina, Caxias, Codó, Coelho Neto, Grajaú, Imperatriz, Itapecuru-Mirim, Pedreiras, Pinheiro, Presidente Dutra, Porto Franco, Rosário, Santa Inês, São José de Ribamar, São João dos Patos, São Luís – Centro Histórico, São Luís – Maracanã, São Luís – Monte Castelo, São Raimundo das Mangabeiras, Timon, Viana e Zé Doca.[3] Ensino superiorEm 2018, foram ofertados 41 cursos superiores distribuídos por 15 campi: Açailândia, Alcântara, Bacabal, Barra do Corda, Caxias, Codó, Imperatriz, Santa Inês, São João dos Patos, São Luís – Centro Histórico, São Luís – Maracanã, São Luís – Monte Castelo, São Raimundo das Mangabeiras, Timon e Zé Doca.[4] O ingresso é realizado através do ENEM- SISU. Licenciatura
Bacharelado
Tecnológico
Pós Lato SensuO IFMA oferece os seguintes cursos de pós lato sensu:
Mestrados
IFMA também busca incentivar a qualificação dos servidores e docentes, promovendo programas de Mestrado e Doutorado interinstitucionais, além da capacitação de pesquisadores a aturarem em todos os níveis da Educação Profissional e Tecnológica, na Pós e na Gestão Administrativa.[6] Ensino à distância (EAD)O Instituto oferta cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), cursos técnicos, superiores e pós na modalidade ensino à distância, através da Plataforma Moodle. Os polos EAD também estão presentes em outros municípios do Maranhão, além dos campi.[7] Entre os cursos técnicos estão: Infraestrutura Escolar – Profuncionário; Secretaria Escolar – Profuncionário; Alimentação Escolar – Profuncionário; Multimeios didáticos – Profuncionário; Serviços Públicos; Manutenção e Suporte em Informática; Segurança do Trabalho; Agropecuária Subsequente; Agropecuária Proeja.[8] Nos cursos superiores, são oferecidas as Licenciaturas em Química e Informática. Também há a pós lato sensu em Educação Profissional integrada com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos.[9] PesquisaNo Instituto Federal do Maranhão, a pesquisa é apoiada pelos órgãos de fomento na forma de bolsas de iniciação científica, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBIC-Jr.), que é financiado pelo CNPq, pela FAPEMA ou pelo próprio Instituto.[10] Tanto os estudantes de cursos técnicos e superiores são estimulado na pesquisa, despertando a vocação científica e incentivando novos talentos, o desenvolvimento e a criatividade.[10] CERTECEm 10 de dezembro, a Empresa Brasil de Comunicação encerrou suas operações no estado do Maranhão, e passou o controle da TV Brasil Maranhão para o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) por um prazo de 30 anos, da mesma forma que outros veículos de comunicação gerenciados no modelo da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP). A TV Brasil Maranhão, portanto, deixou de ser uma emissora própria da TV Brasil.[11] Em 3 de fevereiro de 2020, o IFMA assumiu o controle definitivo da TV Brasil Maranhão, inaugurando o Centro de Referência Tecnológica (CERTEC), que absorveu os profissionais da emissora e passou, entre outras funções, a administrar e utilizar a sua estrutura para o pólo de educação à distância do instituto e os conteúdos audiovisuais de outros projetos, como o IFMA Digital, TV IFMA e Rádio IFMA.[12] Ver tambémReferências
Ligações externas
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