O iogurte é um alimento que tem origem nos Balcãs e, tal como outros produtos derivados do leite fermentado, como o leben árabe, o koumisrusso, o jugurt turco ou o kefir caucasiano, remontam há milhares de anos. A sua comercialização, no entanto, teve início a partir da constatação feita pelo médico russo Ilya Ilyich Mechnikov, premiado com o Nobel da Fisiologia ou Medicina em 1908.
Características do iogurte
Os iogurtes apresentam-se com consistência pastosa;[2]
Seu gosto é acido quando natural podendo ser adocicado quando adicionado de açúcar;[2]
Presença de cultura lática composta por Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus e Streptococcus thermophilus que devem ser viáveis e abundantes durante toda vida de prateleira;[2]
Ausência de patógenos, impurezas, coliformes e outros componentes estranhos.[2]
Classificação
Quanto ao processo de fabricação
Iogurte tradicional - onde a fermentação ocorre dentro das embalagens;
Iogurte batido - a fermentação ocorre em dornas e posteriormente o iogurte é embalado;
Quanto aos ingredientes
Iogurte natural - feito apenas de leite e microorganismos fermentadores.
Iogurte com frutas - com polpas e pedaços de frutas.
Iogurte com aromas - presença de aromatizantes.
Quanto ao teor de gordura
Iogurte integral - não há nenhuma alteração na quantidade de gordura original do leite
Iogurte semi-desnatado - mais raro, há uma retirada significativa na quantidade de nata
Iogurte desnatado - o leite contém até 0,5% de gordura pode ser classificado como sendo desnatado, antes de ser inoculado
Consumo
No Brasil, o tipo de iogurte mais consumido é o do tipo batido com polpa de morango. Apesar do aumento constante de seu consumo, ainda esta relação é discreta em relações a outros países mais desenvolvidos. Geralmente, são consumidos pelas suas características de sabor e não pelo potencial efeito benéfico nutricional ou terapêutico.[2]