Ithonidae
Ithonidae (nomeados, em inglês, Moth lacewings; com a palavra moth significando mariposa, ou traça, em português)[3][4][5] é uma família de insetos da ordem Neuroptera, classificada por Edward Newman no ano de 1838[2], ao nomear o gênero australiano Ithone, e que encontra o seu principal centro de espécies no sudeste da Ásia e Oceania; mas também abrangendo três gêneros monotípicos nas Américas do Norte e Central; incluindo a única espécie dos Estados Unidos, Oliarces clara, encontrada em regiões desérticas do sudoeste.[1][3][6] Características principais de Neuroptera Ithonidae e seus gênerosIthonidae são robustos e muitas vezes peludos[1], similares às mariposas Hepialidae[7][8][9] e distribuídos geograficamente nos gêneros Ithone, Megalithone, Varnia (na Austrália[1] e Tasmânia)[7], Rapisma (na região indo-malaia), Adamsiana, Narodona e Oliarces (na América, com exceção da América do Sul). Rapisma foi, anteriormente, considerado como o único gênero da família Rapismatidae, embora haja poucas evidências para a manutenção desta separação[1]; caracterizado pelos corpos largos, cabeças retraídas sob um protórax resistente, antenas curtas e asas largas, geralmente esverdeadas, amareladas ou acastanhadas e dotadas de venações complexas.[10] Espécimes de Ithonidae são relativamente raros em coleções, embora emergências de indivíduos em grupo tenham sido registradas com Oliarces e Ithone após chuvas sazonais. Adamsiana curoi, nativa das montanhas da América Central, é a única espécie, nesta família, em que as fêmeas são ápteras enquanto os machos são alados.[1] Habitat e hábitos das larvasAs larvas de Ithonidae são fossoriais, escarabeiformes com abdômens grandes e inchados, dotadas de pernas curtas e com olhos ausentes[4]; emergindo como adultos, em massa, alguns dias por ano, copulando e depois morrendo.[3] As larvas de uma espécie na Austrália estão associadas às raízes de eucaliptos[4] e a única espécie norte-americana ocorre perto de arbustos de Larrea tridentata.[3][6] Desta maneira propôs-se que elas pudessem ser fitófagas ou pelo menos saprófagas na casca e nas raízes das plantas[1], um hábito altamente incomum para larvas de Neuroptera.[7] Referências
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