Joaquim Augusto de Barros
Joaquim Augusto de Barros (Peso da Régua, 23 de julho de 1837 - Alvações do Corgo, 1 de março de 1904) foi um prelado português da Igreja Católica, bispo de Santiago de Cabo Verde. BiografiaFilho de Francisco Manuel de Barros e de Maria Máxima de Barros, cedo cursou as aulas de preparatórios em Vila Real, sob a supervisão do seu tio, o Padre José Justino de Carvalho, com quem foi morar e, em seguida, fez o curso de Teologia no Seminário do Porto.[1][2] Provavelmente foi ordenado padre em 1862, pois neste ano, foi nomeado reitor da freguesia de São Salvador de Torgueda, no concelho de Vila Real, na Arquidiocese de Braga.[1][2] Ali, era tido como afetuoso, caridoso e humilde.[1] Em 13 de março de 1884, foi apresentado pelo ministro Manuel Pinheiro Chagas como bispo de Santiago de Cabo Verde.[1][2] O Papa Pio X confirmou a nomeação em 27 de março e, em 18 de maio, foi consagrado na Igreja do Santíssimo Sacramento de Lisboa por Dom Vincenzo Vannutelli, núncio apostólico em Portugal.[2][3] Ainda em junho, partiu para a Sé.[1][2] Em Cabo Verde, além do zelo com a prática do múnus pastoral, empenhou-se em reorganizar e melhorar as condições do seminário local, inclusive convidando para administrá-lo em 1888 como vice-reitor a Francisco Ferreira da Silva, futuro bispo-prelado de Moçambique.[2] Em 1890, vai a Portugal a fim de tratar de negócios da diocese, em busca de melhorias e foi visitar sua antiga paróquia, em Torgueda. Aproveitando a estadia na Europa, foi a Roma, onde foi recebido pelo Papa Leão XIII. Voltando a Lisboa, conseguiu a nomeação de pessoal para o serviço da Sé e do Seminário de Cabo Verde e partiu para a diocese em 6 de junho de 1893.[1][2] O Papa Leão XIII o nomeou prelado assistente ao sólio pontifício. Em 1899, voltou a Portugal por motivo de serviço e em busca de tratamento para sua debilitada saúde.[2] Morreu em 1 de março de 1904, em seu solar em Alvações do Corgo, sem ter retornado à sua Sé.[2][3][4] Referências
Ligações externas
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