John William Draper
John William Draper (5 de maio de 1811 — 4 de janeiro de 1882) foi um cientista (química, botânica, medicina), professor, filósofo, historiador e fotógrafo estadunidense, nascido na Inglaterra. John William Draper nasceu a 5 de maio de 1811 em St. Helens, Merseyside, Inglaterra, filho de John Christopher Draper, clérigo, e de Sarah Ripley. A 23 de junho foi baptizado por Jabez Bunting. O seu pai muitas vezes necessitou de mover a família devido a servir em várias congregações por toda a Inglaterra. Em 1822, John William entrou na Woodhouse Grove School. Em 1829, entrou na University College London.[1] Depois da morte do pai de John William em julho de 1831, sua mãe foi viver com seus irmãos na Virgínia. A 13 de setembro de 1831, John William casou-se com Antonia Caetana de Paiva Pereira Gardner (c.1814 — 1870), filha de Daniel Gardner, médico da corte de João VI de Portugal e Carlota Joaquina de Bourbon. Antonia nasceu no Brasil depois da família real ter deixado Portugal devido à invasão de Napoleão. Existem dúvidas quanto à identidade da mãe de Antonia, sabendo-se, no entanto, que, por volta de 1830, ela foi enviada com seu irmão Daniel para viver com uma tia em Londres.[2] VirgíniaEm 1832, a família fixou-se em Mecklenburg County, Virgínia. Apesar de ter chegado demasiado tarde para obter uma posição de ensino, John William estabeleceu um laboratório em Christiansville. Aí, conduziu experiências e publicou oito artigos antes de entrar para a escola médica. A sua irmã, Dorothy Catherine Draper, providenciou as finanças para a sua educação médica através de desenho e pintura. Em março de 1836, graduou-se pela University of Pennsylvania School of Medicine. No mesmo ano, passou a ensinar no Hampden-Sydney College, na Virgínia.[3] Nova IorqueEm 1837, foi para a New York University, tendo sido eleito professor de química e botânica no ano seguinte. Lecionou química até 1881. Foi fundador da New York University Medical School, professor nela de 1840 até 1850 e seu presidente de 1850 até 1873. TrabalhoFez importantes pesquisas em fotoquímica, tornando retratos de fotografia possíveis após melhorias no processo de daguerreótipo. Foi a primeira pessoa a tirar uma astrofotografia; tirou a primeira foto da Lua. Em 1843 fez daguerreótipos da Lua que mostravam novas características no espectro visível. Em 1850, debruçava-se em fazer microfotografias e colocou o seu filho, Henry, na sua produção. Publicou livros-texto sobre química (1846), filosofia natural (1847), fisiologia (1856). Suas memórias científicas (1878) trataram da energia radiante. Desenvolveu a proposta, em 1846, de que apenas raios de luz que sejam absorvidos podem produzir mudanças químicas, mais tarde conhecida como lei de Grotthus-Draper. Contribuições para a disciplina de História: Draper foi o autor de The History of the Intellectual Development of Europe (1862), History of the American Civil War (3 volumes, 1867-1870) e History of the Conflict between Religion and Science (1874). O último livro listado encontra-se entre as obras mais influentes sobre a tese do conflito. Serviu como primeiro presidente da American Chemical Society entre 1876 e 1877.[4] PublicaçõesDraper escreveu vários livros e artigos para revistas e periódicos. Seus livros incluem:
Filhos
MorteMorreu em 4 de janeiro de 1882 em sua casa em Hastings-on-Hudson, Nova Iorque, aos 70 anos.[5] O funeral foi realizado na Igreja de São Marcos em-the-Bowery na cidade de Nova York. Ele foi enterrado no cemitério Green-Wood, Brooklyn, Nova York.[6] Referências
Bibliografia
Ligações externas
|