John e Mary
John and Mary (bra/prt: John e Mary)[4][5][6] é um filme estadunidense de 1969, do gênero drama romântico, dirigido por Peter Yates, e estrelado por Dustin Hoffman e Mia Farrow.[2] O roteiro de John Mortimer foi baseado no romance homônimo de 1966, de Mervyn Jones.[1] A trama retrata a história de duas pessoas que se encontram em um bar para solteiros, dormem juntos e passam o dia seguinte se conhecendo.[7][8][9] A produção marcou a estreia cinematográfica de Tyne Daly.[2] SinopseÉ a manhã seguinte ao primeiro encontro sexual de John (Dustin Hoffman) e Mary (Mia Farrow). Eles se conheceram na noite anterior, em um bar para solteiros durante uma conversa sobre o filme "Week End", de Jean-Luc Godard, e decidem ir ao loft dele em Nova Iorque. Ambos se sentem desconfortáveis com a situação, porém optam por não demonstrar isso um ao outro. Eles percebem que não sabem nada substancial sobre o outro – incluindo nem mesmo seus nomes – enquanto discretamente tentam descobrir com quem compartilharam a noite. Conforme vão se conhecendo, eles vão interpretando a situação de acordo com suas próprias percepções, que por vezes não correspondem à realidade. Nas horas seguintes, tanto juntos quanto individualmente, eles se esforçam para avaliar se há alguma possibilidade de futuro entre eles. Isso envolve refletir sobre seus parceiros anteriores mais significativos e contemplar seus próprios sentimentos em relação ao que imaginam que o outro está pensando sobre o futuro. Elenco
ProduçãoEm 29 de janeiro de 1969, o romance de Mervyn Jones foi a primeira opção de compra de Anthony Harvey, que, mais tarde, fez parceria com o produtor Ben Kadish. Dois grupos de equipes de roteiristas fizeram tentativas fracassadas de adaptar o roteiro antes de John Mortimer ser contratado. Kadish conseguiu adquirir os direitos de produção de Anthony Harvey, que foi substituído por Peter Yates em 5 de novembro de 1969.[2] Warren Beatty e Julie Christie gostaram dos personagens e consideraram assumir os papéis. Como o filme estava sem um diretor definido na época, Beatty sugeriu Jack Clayton, mas Clayton teve que recusar o projeto porque sua mãe estava doente. Beatty e Christie desistiram da produção, e Kadish posteriormente decidiu alterar o cenário da história de Londres para Nova Iorque. Em 28 de dezembro de 1969, Yates afirmou que a locação foi alterada para evitar o clichê recentemente popularizado da swinging London.[10] Em 16 de outubro de 1968, Mia Farrow foi escalada para o papel principal feminino. A escalação de Dustin Hoffman para o papel principal masculino foi anunciada um mês depois, em 20 de novembro de 1968.[10] As filmagens começaram em 27 de janeiro de 1969, em diversas locações em Nova Iorque, incluindo o bar de solteiros Maxwell's Plum, a casa de shows Fillmore East, uma igreja em Greenwich Village, uma loja de departamentos Bloomingdale's, Beekman Place, o estúdio do fotógrafo Milton H. Greene, um conjunto de quadras de tênis na Riverside Drive, o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, o bairro Chelsea, em Manhattan; e o Barbizon Plaza, onde foi montado um comício político. Em 21 de abril de 1969, durante os últimos cinco dias de produção, as filmagens mudaram-se para as Bahamas.[10] LançamentoO filme estreou no Sutton Theatre, em Nova Iorque, em 14 de dezembro de 1969, sendo distribuído para os cinenas de todo o país no dia seguinte.[11][12] Em fevereiro de 1969, antes do lançamento do filme, Dustin Hoffman e Mia Farrow apareceram juntos na capa da revista Time, com a manchete: "The Young Actors: Stars and Anti-Stars" (em tradução livre: "Os Jovens Atores: Estrelas e Anti-Estrelas"). Isso marcou e celebrou novos atores, como Hoffman e Farrow (ambos em alta após seus sucessos em "The Graduate", de 1967, e "Rosemary's Baby", de 1968, respectivamente), como significativos para sua geração.[13][14] RecepçãoA versão final do filme, que contou com partes muito diferentes do romance de Jones, obteve uma resposta mista da crítica especializada.[2] Vincent Canby, em sua crítica para o jornal The New York Times, escreveu: "Não há nada de errado com a ideia de John and Mary, apenas com a sua execução. O roteiro de John Mortimer é centrado na simplicidade, com a ação principalmente confinada ao apartamento de John, onde ele e Mary comem, conversam e mentem com uma verossimilhança tão entediante que você eventualmente se interessa menos por John e Mary do que pelas cenários, roupas e objetos que os cercam.[15] Roger Ebert, para o Chicago Sun-Times, deu ao filme 2,5/4 estrelas, e escreveu: "John and Mary deveria ser um filme contemporâneo, eu acho, e no entanto, está curiosamente desatualizado. John e Mary lutam desconfortavelmente com a língua americana, tentando soar como todas as pessoas da idade deles sem soar muito como uma pessoa em particular".[16] No Rotten Tomatoes, site agregador de críticas, 38% das 13 críticas do filme são positivas, com uma classificação média de 5,3/10.[17] BilheteriaO filme foi bem nas bilheterias. De acordo com os registros da 20th Century-Fox, o filme arrecadou US$ 4.100.000 nacionalmente e US$ 4.050.000 no exterior, totalizando US$ 8.150.000 mundialmente.[3][18][19] Prêmios e indicações
Trilha sonora
A trilha sonora do filme foi composta, arranjada e conduzida por Quincy Jones, e a lista de faixas, com canções de Evie Sands, The Strange Things, Jeff Bridges, The Morgan Ames Singers e quatro obras clássicas, foi lançada pela gravadora A&M Records em 1970.[24][25] Lista de faixas
Referências
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