Dedicou a sua vida profissional ao ensino universitário, que conciliou com uma ativa colaboração nos meios de comunicação social. Foi assistente na Faculdade de Ciências Económicas e Sociais da Universidade de Genebra (1972–1974) e assistente convidado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1981–1991), onde passou a professor auxiliar (1991–1999). Foi professor associado da mesma faculdade (desde 1999). Foi membro do Instituto de História Contemporânea e presidiu ao Conselho Geral da Universidade Aberta (desde 2009). Colaborou, igualmente, na lecionação do Mestrado em Relações Internacionais, na Universidade dos Açores, durante largos anos.
Militante do Partido Socialista, Medeiros Ferreira foi eleito deputado à Assembleia Constituinte (1975) e chamado a exercer o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros do I Governo Constitucional (1976–1978), chefiado por Mário Soares; cargo de que foi exonerado após rompimento de relações com Soares, desencadeada por divergências em matéria de relações diplomáticas do governo de então[6].
Mais tarde, Medeiros Ferreira retirava o seu apoio à AD, até que, em 1985, o movimento terminou a sua existência. Em 1985 Medeiros Ferreira está com o general António Ramalho Eanes na criação do Partido Renovador Democrático, formação que, ao apresentar-se a votos nas eleições legislativas de 1985, provocará um grande abalo no resultado eleitoral do PS. Medeiros Ferreira voltaria depois ao PS.
Um dos relatórios vazados no site WikiLeaks reporta a participação de Medeiros Ferreira na reunião do "Bilderberg Group" realizada em Aachen na Alemanha, a 18, 19, e 20 de Abril de 1980.[8]
Nos últimos anos da sua vida foi cronista no Diário de Notícias, blogger no Bichos Carpinteiros, comentador desportivo da Antena 1, onde representava o Benfica no programa Grandes Adeptos, bem como comentador no programa Prova dos 9 da TVI24 e em diversos programas da SIC Notícias.