Tendo-se alistado no Exército, combateu na Guerra Peninsular, e quando terminou a campanha, foi-lhe conferida a medalha com o algarismo n.º 3, e a de comando de Albuera.
Tendo aderido ao partido liberal, foi vogal do supremo Conselho Militar que foi formado na ilha Terceira, depois comandante da brigada inglesa e dos voluntários nacionais no Cerco do Porto, e presidente do Conselho de Guerra permanente durante a duração daquele cerco.
Em 1836 foi escolhido para presidente do Conselho de Ministros, no gabinete que se organizou em seguida à revolução de Setembro, e nessa situação se conservou, acumulando também as pastas da guerra a da marinha, até ao movimento da Belenzada, em Novembro daquele ano de 1836.
Em 1837 foi eleito deputado substituto às Cortes pelo círculo de Lisboa, tendo prestado juramento a 25 de Janeiro de 1837. Foi esta a sua única passagem pela Câmara dos Deputados, mas teve uma longa carreira na Câmara dos Pares.
Entre 1835 e 1836 foi o 3.º Grão-Mestre interino do Oriente Saldanha ou Maçonaria do Sul.[1]
Casamento e Descendência
O conde de Lumiares casou a 15 de Agosto de 1807 com D. Luísa Henriqueta de Menezes da Silveira e Castro, dama da rainha D. Maria I de Portugal e filha do 1.º marquês de Valada, D. Francisco de Menezes da Silveira e Castro.
Maria Filomena Mónica (coordenadora), Dicionário Biográfico Parlamentar (1834-1910), vol. III, pp. 837–839, Assembleia da República, Lisboa, 2006 (ISBN 972-671-167-3).