José Vieira Marques (político)
José Vieira Marques (Santa Bárbara, 28 de setembro de 1877 — Santos Dumont, 20 de abril de 1946) foi um político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte por Minas Gerais em 1934.[1] Vida PessoalMorador de Minas Gerais a vida inteira, José é filho de João Pereira da Costa e de sua mãe, Maria Narcisa Vieira.[1] Sua vida acadêmica foi toda construída no estado de Minas Gerais, do ensino fundamental a faculdade. Primeiro, estudou no Colégio Caraça e no Ginásio de Ouro Preto e se graduou, em 1900, pela Escola de Direito de Belo Horizonte.[1] José Vieira Marques foi casado com Maria Eulália da Cunha Vieira Marques. Ele faleceu na cidade mineira Santos Dumont, em 20 de abril de 1946, aos 68 anos de idade.[1] CarreiraSua vida profissional teve início no ano de 1901, ao ser nomeado como Promotor de Justiça na cidade de Palmira, que é chamada de Santos Dumont, hoje em dia, em Minas Gerais. Depois de 3 anos, quando já era vereador na cidade, no ano de 1904, ocupou o cargo de Presidente da Câmara Municipal de Palmira.[1] Com todo o seu histórico na política, no período eleitoral do ano de 1910, em que foram votados diversos cargos públicos e, entre eles, o da Presidência da República, José Marques apoiou a candidatura do marechal Hermes da Fonseca – que saiu vitorioso pela cadeira presidencial, colocando-se contra a Campanha Civilista. Esta última campanha tinha um viés antimilitarista e teve Rui Barbosa como principal candidato.[1] No ano seguinte, elegeu-se deputado na Assembleia Legislativa mineira, onde permaneceu até o ano de 1914, quando o então presidente estadual Delfim Moreira o nomeou chefe da polícia do estado de Minas Gerais. Durante seu mandato como deputado estadual, ele fez parte de várias comissões e assumiu o cargo de primeiro-secretário na Assembleia.[1] Em meados do ano de 1915, José ganhou mais uma função: a de chefe da polícia, ao lado do comandante-geral da Força Pública de Minas Gerais, desempenhando-os por mais de dois anos, até novembro de 1917.[1] Neste período, ele deixou o cargo de chefe da polícia para assumir a Secretaria do Interior do governo de Minas Gerais. Seu período neste posto foi pequeno e, em setembro de 1918, candidatou-se a Senador estadual por Minas Gerais, filiado ao PRM (Partido Republicano Mineiro).[1] Na ocasião, foi eleito, ocupando uma das cadeira no Senado de Minas entre os anos de 1919 e 1926. Durante a campanha da Aliança Liberal, José Marques desempenhou a função de chefe político na cidade de Palmira, atual Santos Dumont.[1] Após a Revolução de 1930, colocou-se ao lado do então presidente estadual Olegário Maciel, apoiando a repressão ao movimento constitucionalista eclodido em São Paulo, em julho de 1932.[1] No ano seguinte, elegeu-se deputado na Assembleia Nacional Constituinte pelo PP (Partido Progressista) de Minas Gerais. Logo após ser empossado, em novembro de 1933, teve seu nome cogitado como um dos possíveis para a interventoria federal em Minas. No entanto, a cadeira acabou sendo ocupada por Benedito Valadares, com o apoio do PP, partido de José.[1] Participou dos trabalhos constituintes e, após a promulgação da nova Carta, em 1934, e da eleição do presidente da República no dia seguinte, teve o mandato prorrogado até maio de 1935. Reeleito em outubro de 1934, sempre pela legenda do PP, permaneceu na Câmara, exercendo o mandato até 10 de novembro de 1937, quando, com o advento do Estado Novo de Getúlio Vargas, os órgãos legislativos do país foram suprimidos, em favor de um central.[1] Com a instauração do Estado Novo, José Marques se afastou da vida pública, exercendo sua profissão na cidade em que morava, Santos Dumont (MG). Neste período, ele também tornou-se diretor de uma indústria de laticínios e de tecidos. Com a redemocratização do Brasil em 1945, José ingressou no PSD (Partido Social Democrático), em 1945. Em seu novo partido, chefiou as seções da agremiação em Santos Dumont e municípios vizinhos.[1] ReferênciasInformation related to José Vieira Marques (político) |