Keiko Ota
Iolanda Keiko Miashiro Ota, ou Keiko Ota (Olímpia, 28 de setembro de 1956), é uma empresária e política brasileira, filiada ao Podemos (PODE). BiografiaDe ascendência japonesa, sua trajetória política teve início em 2010, tendo sido eleita a primeira mulher nikkei para deputada federal pelo Estado de São Paulo com 213.024 votos e reeleita nas eleições de 2014 com 102.963 votos.[1] Formada em Direito pela Universidade de Mogi das Cruzes, é casada há mais de 30 anos com o ex-vereador da cidade de São Paulo, Masataka Ota, com quem tem três filhos: Ives Ota, assassinado em 1997 aos 8 anos de idade, e posteriormente teve as meninas Ísis e Vanessa. Depois do crime Caso Ives Ota, o casal Keiko e Masataka criou um instituto que leva o nome do filho. A ONG realiza palestras e oferece orientação a crianças, adolescentes e famílias vítimas da violência.[2] Ela candidatou-se com o intuito de aprovar lei que amplie a pena máxima para crimes hediondos.[3][4] É autora da Lei 13.285/2016 que determina que todos os processos que apurem a prática de crime hediondo tenham prioridade em todas as instâncias da justiça. É uma das relatoras-parciais da reforma do Código de Processo Penal, que regulamenta a justiça brasileira. Foi pioneira no Estado de São Paulo a destinar recursos para a criação da Patrulha Maria da Penha, no município de Suzano no Estado de São Paulo. É autora do Dia Nacional do Perdão, celebrado em 30 de agosto, ainda em análise pelo Senado Federal do Brasil. Desde o primeiro mandato, Keiko Ota defende os direitos humanos das mulheres. Em 2013 percorreu 17 estados brasileiros na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher para investigar as condições de atendimento às mulheres vítimas de violência. O relatório ajudou na criação da Comissão Mista Permanente de Combate à Violência Contra a Mulher, da qual é vice-presidente. É abertamente favorável a redução da maioridade penal no Brasil para 16 anos, pois acredita que a lei vai diminuir a impunidade e ajudará a combater a criminalidade.[5][6] Desde o primeiro mandato, enviou mais de R$15 milhões em emendas parlamentares para saúde, infraestrutura, segurança e assistência social para o Estado de São Paulo. Em 2015, votou a favor da PL 4330, da terceirização total. Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[7] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[7] Em abril de 2017 foi contrária à Reforma Trabalhista.[7][8] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do até então presidente Michel Temer.[7][9] Desempenho eleitoral
Referências
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