Kwai
Kwai (utilizado nos mercados estrangeiros), na China é chamado Kuaishou (em chinês: 快手 ; literalmente: "mão rápida"),[2] em países como Índia, Paquistão e Indonésia é chamado Snack Video,[3] é um aplicativo móvel de compartilhamento de vídeos curtos dos usuários, uma rede social e um editor de efeitos especiais em vídeos, com sede no distrito de Haidian (Pequim), desenvolvido em 2011 pelo engenheiro Hua Su (宿华)[4] e Cheng Yixiao (程一笑)[5] na empresa Beijing Kuaishou Technology. Em 2019, possuía uma base mundial de mais de 200 milhões de usuários,[4] liderando as listas de "mais baixados" nas lojas Google Play e App Store. Seu principal concorrente é o TikTok (conhecido como Douyin na China).[6] Kwai busca posicionar-se como líder na categoria de "vídeo curto" na América Latina.[7] A média mensal de usuários atingiu 776 milhões no primeiro semestre de 2020.[carece de fontes] Os usuários ativos gastam, em média, mais de 85 minutos diários dentro do aplicativo. A equipe internacional é liderada pelo ex-CEO do aplicativo 99 e, funcionários do Google, Facebook, Netflix e TikTok foram recrutados para liderar a expansão internacional da empresa.[8] A empresa estatal Fundo de Investimento na Internet da China, controlada pela Administração do Ciberespaço da China, é dona de parte da Kuaishou.[9] História"GIF Kuaishou" foi o predecessor do aplicativo Kwai, fundado em março de 2011, era um aplicativo móvel para criar e compartilhar imagens do tipo GIF. Em novembro de 2012, o aplicativo se transformou em uma comunidade de vídeos curtos com objetivo de os usuários publicassem vídeos retratando sua vida cotidiana. O Kwai foi criado por Hua Su (宿华) e Cheng Yixiao (程一笑).[5] Antes de cofundar o Kwai, Hua Su trabalhou para a Google e para o Baidu como engenheiro de software.[10] A empresa está sediada na capital chinesa, Pequim.[11] Em 2013, o aplicativo atingiu 100 milhões de usuários diários.[12] Em 2019, esse número ultrapassou 200 milhões de usuários diários ativos,[4][13] tendo cerca de 15 milhões de vídeos compartilhados diariamente.[4] Chegando a liderar, em oito países, as listas de "mais baixados" nas lojas Google Play e App Store.[6] Em março de 2017, a empresa chinesa Tencent decidiu investir US$350 milhões de dólares no aplicativo.[13] Em janeiro de 2018, segunda estimativa da Forbes, a empresa valia US$18 bilhões.[11] Em 2019, a empresa anunciou uma parceria com o jornal oficial do Partido Comunista da China, o Diário do Povo, para ajudá-lo a experimentar o uso de inteligência artificial nas notícias.[14] Em março de 2020, a Beijing Kuaishou Technology Co., Ltd comprou a plataforma de vídeo online AcFun. Em junho de 2020, o governo indiano baniu o Kwai junto com 58 outros aplicativos, alegando "questões de dados e privacidade".[15] Provavelmente influenciado pelas tensões na fronteira entre a Índia e a China, devido relações competitivas entre os dois países nos últimos anos. Em janeiro de 2021, a empresa anunciou que estava planejando uma oferta pública inicial para levantar aproximadamente US$5 bilhões.[16] As ações da empresa completaram seu primeiro dia de negociação em HK$300 (US$38,70), ultrapassando seu preço de oferta inicial além do dobro do valor e fazendo com que seu valor de mercado disparasse para mais de HK$1 trilhão (US$159 bilhões).[17][18] Em fevereiro de 2021, as ações da empresa chinesa subiram 194% na inauguração em Hong Kong (região administrativa especial chinesa)[19] e, no mesmo mês, seu valor de mercado da atingiu US$220 bilhões.[20] ControvérsiasEm junho de 2020, o governo da Índia baniu o Kwai junto com 58 outros aplicativos, alegando "questões de dados e privacidade".[15] Entretanto, as recentes tensões na fronteira entre a Índia e a China podem ter desempenhado um papel na proibição, afinal, na Índia, cada vez mais, por causa das relações competitivas entre os dois países nos últimos anos, o movimento de Boicote à China, "Boycott Made in China", tem crescido. No mesmo ano, o Kwai começou a veicular diversos anúncios ao público, utilizando criadores de conteúdo do aplicativo, crescendo consideravelmente a base de usuários.[21] Um dos criadores de conteúdo que aparecia nos anúncios alegou que não havia autorizado o uso de sua imagem.[22] Em 2024, uma reportagem da revista piauí acusou o Kwai de clonar contas de personalidades importantes em outras redes sociais na própria plataforma e permitir conteúdo desinformativo próximo às eleições nacionais de 2022[23]. Reportagens da agência de checagem Aos Fatos e do site Núcleo Jornalismo mostraram como a rede social permitia conteúdo que sexualizava menores de idade, bem como usuários que compartilhavam material de pornografia infantil[24][25]. Referências
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