Existem cerca de 10 a 14 espécies. Na lista que se segue, as espécies que aparecem marcadas com '*' não são aceites por todos os autores como espécies distintas. No passado, o tamanho dos ramos da copa era geralmente utilizado para dividir o género em duas secções (a secção Larix com ramos curtos e a secção Multiserialis com ramos longos). Contudo, a evidência genética (Gernandt & Liston 1999) não suporta tal divisão, apontando, por sua vez para uma divisão genética entre as espécies do Velho Mundo e as do Novo Mundo, considerando-se o tamanho dos ramos como meras adaptações das espécies às condições climáticas.
Existem dez espécies aceitas de lariço subdivididas com base nas investigações filogenéticas mais recentes[2]
Velho Mundo
Larix decidua (ou Larix europaea) - Lariço-europeu. Montanhas da Europa central.
Larix gmelinii (ou Larix dahurica ou Larix principis-rupprechtii) - Lariço-de-Gmelini. Planícies da Sibéria oriental, montanhas da China setentrional (Shanxi, Hebei).
Larix occidentalis - Lariço-ocidental. Montanhas a noroeste dos Estados Unidos e a sudoeste do Canadá, a baixas altitudes.
A maioria das espécies, se não todas, podem dar origem a híbridos em cultivo; o híbrido mais conhecido é o Larix x marschlinsii (ou Larix x eurolepis, ainda que o nome seja impróprio), surgido simultaneamente na Suíça e na Escócia pelo cruzamento de Larix decidua e Larix kaempferi, por estarem plantados próximos.