Em 2015, cerca de 4,3 milhões de pessoas em todo o mundo tinham linfoma não Hodgkin. No mesmo ano, a doença foi a causa de 231 400 mortes.[4][5] Nos Estados Unidos, 2,1% da população é efatada pela doença em determinado momento da vida.[2] A idade de diagnóstico mais comum é entre os 65 e 75 anos de idade.[2] Nos Estados Unidos, a taxa de sobrevivência a 5 anos é de 71%.[2]
Classificação
Classificar o tipo de linfoma pode ser uma tarefa bastante complicada, por sua grande diversidade. Após o diagnóstico, a doença é classificada de acordo com a célula que o originou (linfócitos B ou T), a agressividade (indolente ou agressivo), o estágio (inicial, intermediário, avançado ou terminal), extensão (nodular ou difuso), pelo tamanho das células (pequenas, grandes ou mistas) e pelo . Estas informações são muito importantes para selecionar adequadamente a forma de tratamento do paciente, e estimar seu prognóstico.
Classificação por agressividade
Os linfomas indolentes (40% dos casos) têm um crescimento relativamente lento. Os pacientes podem apresentar-se com poucos sintomas por vários anos, mesmo após o diagnóstico. Entretanto, a cura nestes casos é menos provável do que nos pacientes com formas agressivas de linfoma. Esses últimos podem levar rapidamente ao óbito se não tratados, mas, em geral, são mais curáveis.[9]
Perturbações linfoproliferativas associadas a imunodeficiência
Assim, o termo linfoma não Hodgkin deve ser substituído gradualmente por termos mais específicos conforme novos manuais são lançados.
Sinais e sintomas
Pode não ter sintomas por muitos anos. Quando existem sintomas (Fase B) incluem[12][13]:
Aumento indolor dos linfonodos geralmente do pescoço, axilas e/ou virilha(sintoma mais comum);
Aumento e dor abdominal (quando o linfoma está no abdômen)
Dor no peito, tosse e respiração difícil (quando o linfoma está no tórax)
Sudorese noturna excessiva e febre leve;
Perda de peso e apetite inexplicada.
Causas
A causa é normalmente desconhecida, porém fatores de risco incluem:
Os poucos conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento de Linfomas Não Hodgkin são:
Assim como em outras formas de câncer, dietas ricas em verduras e frutas podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de Linfomas Não Hodgkin.[9]
Exames de sangue: para contagem de células sanguíneas e identificar infecções virais.
Tratamento
Depende do tipo de linfoma, local, estágio, idade, imunidade e presença de sintomas. Geralmente envolve quimioterapia, radioterapia ou ambos. Imunoterapia radioativa também pode ser usada fazendo que anticorpos que ataquem as células cancerosas injetem a substância radioativa no tumor.[16]
Transfusão de sangue pode ser necessária quando o número de células sanguíneas reduz muito. Tratamentos com células-tronco podem ajudar a recuperar a medula óssea depois da quimioterapia.[16]
Epidemiologia
São diagnosticados aproximadamente 10.000 novos casos novos no Brasil por ano. É um pouco mais comum em homens e também atinge crianças. A mortalidade nos primeiros cinco anos depois do diagnóstico é de 39%, resultando em cerca de 4.000 mortes por ano. O número de casos praticamente duplicou nos últimos 25 anos, particularmente entre pessoas acima de 60 anos por razões ainda não esclarecidas.
[17][18]
No mundo afeta cerca de 20 em cada 100.000 habitantes por ano. A frequência aumenta com a idade. Um pouco mais comum em homens. Em 2010 foi responsável pela morte de 210.000 pessoas.[19] Sendo que na segunda década de vida, a taxa é de quatro casos a cada 100 mil indivíduos, enquanto que na faixa dos 60 anos, os casos aumentam dez vezes, passando para 40 a cada 100 mil indivíduos.[20]
↑Swerdlow, Steven H.; International Agency for Research on Cancer; World Health Organization (2008). WHO classification of tumours of haematopoietic and lymphoid tissues. World Health Organization classification of tumours 2 (4th ed.). International Agency for Research on Cancer. ISBN 9789283224310.
↑Maeda E, Akahane M, Kiryu S, Kato N, Yoshikawa T, Hayashi N, Aoki S, Minami M, Uozaki H, Fukayama M, Ohtomo K (2009). "Spectrum of Epstein-Barr virus-related diseases: A pictorial review". Japanese Journal of Radiology 27 (1): 4–19. doi:10.1007/s11604-008-0291-2. PMID 19373526
↑IH NCI Surveillance, Epidemiology, and End Results Program. Posted to SEER website April 2014. SEER Stat Fact Sheets: Non-Hodgkin Lymphoma Page accessed Feb 26, 2015