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Lorraine (couraçado)

Lorraine
França
Operador Marinha Nacional Francesa
Forças Navais Francesas Livres
Fabricante Chantiers de Penhoët
Homônimo Lorena
Batimento de quilha 1º de agosto de 1912
Lançamento 30 de setembro de 1913
Comissionamento 10 de março de 1916
Descomissionamento 17 de fevereiro de 1953
Destino Desmontado
Características gerais (como construído)
Tipo de navio Couraçado
Classe Bretagne
Deslocamento 25 000 t (carregado)
Maquinário 4 turbinas a vapor
24 caldeiras
Comprimento 166 m
Boca 27 m
Calado 9,1 m
Propulsão 4 hélices
- 29 000 cv (21 300 kW)
Velocidade 20 nós (37 km/h)
Autonomia 4 700 milhas náuticas a 10 nós
(8 700 km a 19 km/h)
Armamento 10 canhões de 340 mm
22 canhões de 138 mm
7 canhões de 47 mm
4 tubos de torpedo de 450 mm
Blindagem Cinturão: 140 a 250 mm
Convés: 40 a 70 mm
Torres de artilharia: 300 mm
Casamatas: 160 mm
Torre de comando: 266 mm
Tripulação 1 124 a 1 133

O Lorraine foi um couraçado operado pela Marinha Nacional Francesa e a terceira e última embarcação da Classe Bretagne, depois do Bretagne e Provence. Sua construção começou em agosto de 1912 na Chantiers de Penhoët e foi lançado ao mar em setembro do ano seguinte, sendo comissionado na frota francesa em março de 1916.[1] Era armado com uma bateria principal composta por dez canhões de 340 milímetros montados em cinco torres de artilharia duplas, tinha um deslocamento de 26 mil toneladas e conseguia alcançar uma velocidade máxima de vinte nós.[2]

O navio entrou em serviço no meio da Primeira Guerra Mundial e passou todo o seu tempo no conflito dando cobertura para Barragem de Otranto a fim de conter qualquer avanço da Marinha Austro-Húngara, porém nunca entrou em ação. Foi modernizado no período entreguerras, quando, entre outras várias modificações, recebeu novos dispositivos de controle de disparo, teve suas caldeiras substituídas, armamento antiaéreo fortalecido e sua torre de artilharia principal de meia-nau removida e substituída por uma catapulta e hangares capazes de operar até três hidroaviões.[3]

Com o início da Segunda Guerra Mundial em 1939, o Lorraine transportou ouro francês para as Bermudas e depois atuou no Mar Mediterrâneo. A França foi derrotada pela Alemanha em 1940 quando o navio estava em Alexandria, onde foi tomado pela Marinha Real Britânica e depois entregue em 1942 para as Forças Navais Francesas Livres. Ele passou por reformas e então participou de algumas operações de bombardeio até 1945. Depois da guerra foi usado como embarcação de treinamento e alojamento flutuante até ser tirado do serviço em 1953 e desmontado.[3]

Características

Desenho da classe Bretagne

Lorraine tinha 166 metros de cumprimento de fora a fora, tinha uma boca de 26,9 metros e um calado de carga total de 9,8 metros. Tinham um deslocamento normal de 23 936 toneladas e um deslocamento carregado 26 600 e tinha uma tripulação entre 1.124 e 1.133 oficiais e soldados. Ele era movida por quatro turbinas a vapor Parsons com vinte e quatro caldeiras aquatubulares Guyot du Temple. Eles foram avaliados em 28 mil cavalos-vapor e foram projetadas para uma velocidade máxima de 21 nós (38,9 quilômetros por hora), mas nenhum dos navios excedeu 20,6 nós (38,2 km/h) durante seus testes no mar. O armazenamento de carvão atingiu 2.680 toneladas métricas, o que proporcionou um alcance de 4.700 milhas náuticas (8.700 quilômetros) a 10 nós (18,52).[4]

A bateria principal consistia em dez canhões Modelo 1912 de 340 milímetros montados em cinco torres de artilharia duplas, numeradas de um a cinco da frente para trás. Duas ficavam sobrepostas na proa, uma à meia-nau as duas últimas sobrepostas na popa.[4] No entanto, quando concluída, a torre central não teve seus canhões instalados até janeiro de 1917.[5] O armamento secundário consistia em vinte e dois canhões Modelo 1910 de 138 milímetros em casamatas ao longo do casco. Também carregava dois canhões Modelo 1902 de 47 milímetros, dois na torre de comando e um no telhado de cada torre.[6] O navio também estava armado com quatro tubos de torpedo submersos de 450 milímetros.[4]

O cinturão principal do navio era de 270 milímetros de espessura e o convés blindado principal tinha 40 milímetros de espessura. A bateria principal foi protegida por até 300 milímetros de blindagem nas torres e nas casamatas para os canhões secundários eram 170 milímetros de espessura. A torre de comando possuía laterais de 314 milímetros de espessura.[4]

Referências

  1. Jordan & Caresse 2017, p. 163
  2. Jordan & Caresse 2017, pp. 163, 168
  3. a b Whitley 1998, pp. 42–44
  4. a b c d Smigielski, p. 198.
  5. Whitley, p. 41.
  6. Dumas, p. 83.

Bibliografia

  • Dumas, Robert (1986). «The French Dreadnoughts: The 23,500 ton Bretagne Class». In: Lambert, Andrew D. Warship. X. London: Conway Maritime Press. pp. 74–85. ISBN 978-0-85177-449-7 
  • Halpern, Paul G. (2004). The Battle of the Otranto Straits: Controlling the Gateway to the Adriatic in World War I. Bloomington: Indiana University Press. ISBN 978-0-253-34379-6 
  • Jordan, John; Caresse, Philippe (2017). French Battleships of World War One. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-1-59114-639-1 
  • Meirat, Jean (1969). «French Battleships Lorraine, Bretagne and Provence». Paris: Institut Français de la Mer. La Revue Maritime (261, 263, 265). OCLC 41554533 – via F. P. D. S. Newsletter, VI:4, pp. 26–27, 1978 
  • Rohwer, Jürgen (2005). Chronology of the War at Sea, 1939–1945: The Naval History of World War Two. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-1-59114-119-8 
  • Smigielski, Adam (1985). «France». In: Gardiner; Gray. Conway's All the World's Fighting Ships 1906–1921. Annapolis: Naval Institute Press. pp. 190–220. ISBN 978-0-87021-907-8 
  • Whitley, M. J. (1998). Battleships of World War Two: An International Encyclopedia. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 1-55750-184-X 

Ligações externas

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