Luís Cília
Luís Fernando Castelo Branco Cília[1] OL (Nova Lisboa, Angola, 1 de fevereiro de 1943) é um compositor e intérprete musical português. BiografiaLuís Cília é um cantor de intervenção que no exílio, em França, denunciou a guerra colonial e a falta de liberdade em Portugal. Uma das suas músicas desse período mais conhecidas, Avante camarada, tornou-se uma espécie de segundo hino do Partido Comunista Português.[2][3] Veio de Angola para Portugal em 1959, para prosseguir os seus estudos. Em 1962 conheceu o poeta Daniel Filipe que o incentivou a musicar poesia. Datam desse ano as suas primeiras experiências nesse campo ("Meu país", " O menino negro não entrou na roda", entre outras), mais tarde incluídos no seu primeiro disco, gravado em França, para a editora Chant du Monde. [3] Em Abril de 1964 partiu para Paris, onde viveu até 1974. Em França estudou guitarra clássica com António Membrado e composição com Michel Puig. Entre 1964 e 1974 realizou recitais em quase todos os países da Europa. Depois do seu regresso a Portugal continuou a gravar discos, como compositor e intérprete e a realizar recitais. Como intérprete, gravou dezoito discos, alguns dos quais dedicados a poetas, tais como Eugénio de Andrade ("O peso da sombra"), Jorge de Sena ("Sinais de Sena") ou David Mourão Ferreira ("Penumbra"). [4][5] Nos últimos anos tem-se dedicado apenas à composição, nomeadamente para Teatro, Bailado e Cinema. [6] ReconhecimentoA 9 de junho de 1994, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade.[7] A sua canção A Mafia Lusitana, é uma das 150 canções, que constam na antologia, As Palavras das Canções, organizada por João Calixto, editada com o apoio da Sociedade Portuguesa de Autores. [8][9] DiscografiaEntre a sua discografia encontram-se: [10][11][12]
Referências
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