Luís Delfino Nota: Este artigo é sobre o político. Para o comediante, veja Luís Delfino (ator).
Luís Delfino dos Santos (Desterro, 25 de agosto de 1834 — Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1910) foi um médico, político e poeta brasileiro. É considerado o segundo poeta mais importante de Santa Catarina, superado apenas por Cruz e Sousa. VidaFilho de Tomás dos Santos e de Delfina Vitorina dos Santos. Casou com Maria Carolina Puga Garcia dos Santos, consórcio do qual nasceu, entre outros, Tomás Delfino dos Santos. Irmão de José Delfino dos Santos. Morou em sua cidade natal até os dezesseis anos de idade. Mudou-se então para o Rio de Janeiro, onde se formou em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1857. CarreiraNão publicou nenhum livro em vida, o que fez com que sua obra quase se perdesse no tempo. Sua poesia, de rima e métrica perfeitas, era publicada frequentemente na maioria dos jornais e revistas da sua época, o que o fez conhecido e amado como poeta. Foi eleito pelos colegas escritores "Príncipe dos Poetas Brasileiros" em 1898. Foi chamado também de "Victor Hugo brasileiro". Sua obra é imensa - escreveu mais de cinco mil poemas - e foi publicada em quatorze livros, por seu filho, Tomás Delfino dos Santos, entre 1926 e 1943. Sua poesia vai do romantismo ao parnasianismo, passando pelo simbolismo. A perfeição na rima em métrica dá cadência e musicalidade à obra de Luís Delfino. O amor e a mulher eram seus temas preferidos. Conhece-se colaboração sua no semanário Branco e Negro.[1] (1896-1898). É patrono da Academia Catarinense de Letras e Artes.[2] Foi senador por Santa Catarina no início da República Velha. NomeQuanto à grafia de seu nome, embora a forma preferida e mais largamente usada atualmente seja "Luís" (com S), todos os seus trabalhos como senador eram assinados como "Luiz" (com Z), portanto ambas as grafias podem ser consideradas corretas.[3] Obras
Representação na cultura
Bibliografia
Referências
Ligações externas
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