Luiz Argôlo
João Luiz Correia Argôlo dos Santos, mais conhecido como Luiz Argôlo (Entre Rios, 23 de junho de 1980), é um ex-político brasileiro filiado ao MDB. Foi deputado federal pelo estado da Bahia, e é suspeito de estar envolvido em atividades ilegais com o doleiro Alberto Youssef, tendo sido preso em abril de 2015 durante a operação Lava Jato.[4] BiografiaCursou o no Colégio Estadual Monteiro Lobato (Céu Azul - PR). Iniciou o curso de Administração na Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), Salvador, Bahia, sem concluir. Em 2003, cursava Administração Pública na Universidade Regional da Bahia (hoje Faculdade Regional da Bahia, Unirb), em Salvador, mas segundo o site da Câmara dos Deputados, continua sem diploma universitário.[5] Foi eleito vereador pelo PFL em 2000, tornado-se presidente da Câmara dos Vereadores de Entre Rios. Logo depois assumiu a prefeitura de Entre Rios, interinamente por um ano, tornando-se um dos mais jovens prefeitos (interino) da história do país. Em 2002 elegeu-se como o quarto deputado estadual mais votado no estado da Bahia, com mais de 70.000 (setenta mil votos),[6] reelegeu-se deputado estadual em 2006,[7] e em 2010 foi eleito deputado federal com votação expressiva no estado da Bahia.[8] Em abril de 2014 teve seu nome associado ao doleiro Alberto Youssef, por ter recebido benesses do criminoso preso. Flagrado trocando telefonemas e mensagens com Youssef, Argôlo é acusado de manter relacionamento de promiscuidade financeira com o doleiro, suspeitando-se inclusive que tenha recebido dinheiro em espécie no apartamento funcional que a Câmara dos Deputados lhe concede para fins de moradia em Brasília.[1] No mesmo ano nas eleições tentou se reeleger deputado federal, não conseguindo o pleito.[9] Em outubro de 2014, Argôlo foi cassado pelo conselho de ética da Câmara dos Deputados por 13 votos a 4.[10] Em 16 de novembro de 2015, Argôlo foi condenado pela Justiça Federal do Paraná a 11 anos e 11 meses de reclusão em regime inicialmente fechado, além do pagamento de multas totalizando R$ 459.740, pelo envolvimento no Petrolão.[11] Em dezembro de 2016 teve sua pena ampliada para 12 anos e oito meses pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.[2] Em abril de 2019 foi solto, após cumprimento de 4 anos de prisão em regime fechado, após acordo para pagamento de multa de R$ 1,9 milhão imposta pela condenação e remissão da pena por atividades exercidas dentro do cárcere, passando a estar sob liberdade condicional.[3] Desempenho em eleições
Atividade partidáriaVice-líder do PPB, ALBA, 2003; vice-líder do PP, ALBA, abr. 2003-2006; vice-líder do Bloco Parlamentar, PP/ PRP, ALBA, 2007. Ver tambémReferências
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