Madawi al-Rasheed
Madawi al-Rasheed (em árabe: مضاوي الرشيد[2]; Paris, outubro de 1962)[3] é uma cidadã britânica de origem saudita e professora de antropologia social. Al-Rasheed ocupou um cargo no Departamento de Teologia e Estudos Religiosos no King's College London e como professora visitante no Middle East Centre, na London School of Economics and Political Science. Ela dá palestras ocasionais nos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. Ela é neta de Muhammad bin Talāl, da Dinastia Raxidi, o último príncipe do Emirado de Jabal Xamar, que foi conquistado pela Casa de Saud no início do século XX. Ela escreveu vários livros e artigos em revistas acadêmicas sobre a Península Arábica, migração árabe, globalização, gênero e transnacionalismo religioso. Desde 2016[update], ela é professora visitante de pesquisa no Instituto do Oriente Médio da Universidade Nacional de Cingapura. BiografiaAl-Rasheed nasceu em Paris, e é filha de pai saudita e mãe libanesa. Seu pai descende da dinastia Raxidi. Pouco depois de seu nascimento, a família mudou-se para a Arábia Saudita, onde al-Rasheed cresceu.[4] Em 1975, o rei Faisal da Arábia Saudita foi assassinado por seu sobrinho, Faisal bin Musaid. Sua mãe era irmã do pai de al-Rasheed, e o governo saudita acusou a família Rashidi de estar por trás do assassinato. Investigações posteriores descobriram que isso não é verdade, mas em 1975, a família de al-Rasheed mudou-se para o Líbano, onde al-Rasheed terminou seu bacharelado em 1981. Ela então começou seus estudos em antropologia e sociologia na Universidade Americana de Beirute.[4] Em 1982, Israel invadiu o Líbano. Al-Rasheed foi para o exílio duas vezes para o Reino Unido, sendo a primeira para a Universidade de Salford e a segunda para a Universidade de Cambridge, onde obteve seu doutorado com Ernest Gellner como seu orientador.[4] Em 2005, após uma aparição na TV Al Jazeera criticando o governo saudita, Salman da Arábia Saudita, na época governador da província de Riade, que mais tarde se tornou rei da Arábia Saudita, telefonou para o pai de al-Rasheed, alegando que sua cidadania saudita foi retirada como punição por sua aparição na televisão.[4] Al-Rasheed foi um dos alvos do chamado escândalo do spyware Pegasus, mas o ataque ao seu dispositivo aparentemente não teve sucesso.[5] Obras publicadasLivros de sua autoria
Livros com coautoria
ReconhecimentoEm dezembro de 2013, foi eleita uma das 100 mulheres mais influentes do mundo pela BBC.[6] Referências
Veja tambémLigações externas
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