Medialivre
Medialivre, anteriormente Cofina Media e Investec[1] é uma empresa portuguesa fundada em 1995[2] e que se dedica sobretudo aos média. Em 2023 foi adquirida por um MBO e outros investidores, como Cristiano Ronaldo. História1995-2005: InícioA estratégia de desenvolvimento da empresa assentava no crescimento orgânico e no lançamento de novos produtos de média, em todos os segmentos, quer por via de aquisições, quer através de novos lançamentos. A Cofina detinha participações em vários negócios, nomeadamente média, pasta de papel, aços, entre outros. Em 2005, foi realizado o spin-off das participações fora do sector de media (Altri), ficando a Cofina, exclusivamente, com os activos de imprensa. 2019-2020: Críticas a uma possível fusão da Cofina com a TVIEm outubro de 2019, jornalistas e comentadores da Sociedade Independente de Comunicação (SIC) criticaram a possível fusão Cofina com a TVI. O comentarista do ‘Eixo do Mal’, Pedro Marques Lopes, escreveu no Twitter:
Daniel Oliveira, outro comentador do ‘Eixo do Mal’, disse que "o mais poderoso grupo de media português passará a estar nas mãos de um grupo que se dedica ao jornalismo sensacionalista e que tem uma agenda política clara. A compra da TVI pela Cofina é, em décadas, dos momentos mais determinantes para a nossa democracia". O jornalista Pedro Coelho questionou: "Imaginem o efeito que teria num qualquer país se uma pequeníssima televisão tabloide tomasse conta de um canal nacional que foi 19 anos líder de audiências?"[3] A Cofina tornava-se o maior grupo de comunicação de Portugal ao comprar a TVI.[4] A Anacom, a ERC e a Autoridade da Concorrência deram parecer favorável, autorizando que a Cofina comprasse a TVI em novembro de 2019,[5] mas a Cofina acabou por desistir do negócio em março de 2020.[6] 2023: Mudança de proprietários e de designaçãoEm novembro de 2023, a Cofina Media foi comprada por um grupo de investidores, a Expressão Livre, que reunia atuais e antigos quadros da empresa, bem como outros investidores, incluindo Cristiano Ronaldo.[7] A compra teve um custo de 56,8 milhões de euros.[8] Após a aquisição, o nome e identidade visual da marca Cofina Media foi substituído, surgindo desde aí como Medialivre.[9] Meios de comunicação social e outrosA Medialivre detém, em abril de 2024, os seguintes títulos/marcas: Televisão Rádio Jornais Revistas Outros AcionistasEm abril de 2024, os acionistas da Expressão Livre, que detêm a totalidade da Medialivre, eram os seguintes:[11]
Logotipos
Referências
Ligações externas |