Modelo Brasileiro do Sistema TerrestreO Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre (MBST ou BESM) é o primeiro modelo climático nacional, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Programa Fapesp de Pesquisas em Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), a Rede CLIMA e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC).[1][2] A primeira versão foi concluída no final de 2012 e apresentada oficialmente no dia 19 de fevereiro de 2013.[2] O modelo incorpora avaliações sobre a Atmosfera produzidas pelo INPE/CPTEC, Oceano (NOAA/GFDL), Química (NCAR) e Superfície Continental (INPE/CCST). O projeto está a cargo do pesquisador Paulo Nobre, e tem financiamento da FAPESP, Rede CLIMA e INPE.[3] Opera através do supercomputador Tupã da Rede Clima/PFPMCG, subsidiando as pesquisas empreendidas pelo INPE, a Rede CLIMA, o INCT-MC e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.[1][4] Na descrição da Coordenação-Geral de Mudanças Globais de Clima do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, "o objetivo é estabelecer um modelo computacional avançado do Sistema Terrestre adequado para produzir projeções de mudança climática global, dando autonomia ao país na geração de cenários futuros, assim como contribuir para a formação de uma nova geração de pesquisadores dos diversos componentes do Sistema Terrestre e de suas complexas interações".[5] A criação deste modelo foi considerada um grande avanço para a ciência brasileira, constituindo uma ferramenta fundamental especialmente para os estudos nacionais sobre o aquecimento e suas implicações para o país.[4][6] Segundo Paulo Nobre,
Referências
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