Mural EtniasO Mural Etnias, batizado como Todos somos um, é um painel situado no bairro da Gamboa, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. Com 15 metros de altura e 170 metros de comprimento, foi pintado pelo artista Eduardo Kobra na fachada de um antigo armazém em virtude dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016. Situa-se em frente à Parada dos Navios/Valongo do VLT Carioca, na Orla Conde. Seu principal tema é a união dos povos da terra e da diversidade dos grupos étnicos dos cinco continentes. Para a pintura do painel, foram utilizados 180 baldes de tinta acrílica, 2,8 mil latas de spray e 7 elevadores hidráulicos.[1] O mural retrata uma tribo de cada continente: os huli, da Nova Guiné (Oceania); os mursi, da Etiópia (África); os kayin, do Myanmar e da Tailândia (Ásia); os supi, da Lapônia (Europa); e os tapajós, do Brasil (América).[2] O estilo da obra é o Graffiti, cuja técnica de pintura foi a aplicação de aerossol, acrílico e esmalte na parede de um antigo armazém. No dia 22 de agosto de 2016, o painel, com cerca de 2,6 mil m² de área, foi reconhecido pelo Livro Guinness dos Recordes como o maior grafite do mundo.[3] HistóriaO artista Eduardo Kobra, conhecido por suas obras localizadas em diversas cidades do Brasil e de outros países, foi convidado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para pintar um grande mural em virtude dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016.[4] Kobra então escolheu uma empena cega situada na Orla Conde, pertencente a um antigo armazém, para pintar o painel. Para a produção do mural, o artista contou com 12 colaboradores, que juntos chegaram a trabalhar por cerca de oito horas diárias a fim de terminar a obra a tempo dos jogos.[5] Antes de receber a obra, a superfície da empena cega foi pintada de branco e resinada. O painel levou 40 dias para ser pintado, tendo sido inaugurado oficialmente no dia 4 de agosto de 2016.[6] O trabalho faz parte de uma série de murais pintados por Eduardo Kobra chamada Olhando a paz, cujos painéis retratam algumas personalidades que são importantes para a paz, como Malala Yousafzai, Martin Luther King e Nelson Mandela.[7] Foi considerado o maior grafite do mundo pelo Livro Guinness dos Recordes em 22 de agosto de 2016.[3] Ver tambémReferências
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