O partido tem origem na reflexão política que o Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), fundado em 2007, começou a fazer, na sequência dos protestos de 15 de Setembro de 2012, contra a taxa social única, que chamaram a atenção para a necessidade de afirmação da sociedade civil. A decisão de o criar foi tomada na sequência do 1.º Encontro Informal de Movimentos Cívicos., a 13 de janeiro de 2013.
Conseguiu reunir mais de 11 mil assinaturas para a sua legalização, tendo entregado cerca de 8 500 (acima das 7 500 exigidas por lei) no Tribunal Constitucional a 24 de março de 2015, com o propósito de concorrer às eleições legislativas de 2015.[4]
A sua inscrição no registo dos partidos políticos portugueses foi aceite pelo Tribunal Constitucional a 23 de junho de 2015.[5]
O presidente da Comissão Política Nacional eleito em 25 de julho de 2015 foi Mendo Castro Henriques. Sendo reeleito por 90% dos votos expressos em lista única, a 25 de fevereiro de 2018 no 2.º congresso de Oliveira de Frades,[6] — concelho cuja presidência da câmara municipal o partido conquistou nas eleições autárquicas de 2017. Para o mandato 2020/2023 foi eleito, no congresso de Portalegre, Joaquim Rocha Afonso como novo presidente da Comissão Política Nacional.[1]
Nas eleições legislativas de 2015, realizadas em 4 de outubro desse ano, o partido conseguiu um total de 21.439 votos, a que correspondeu a 0,40% dos votos, não conseguindo eleger qualquer deputado.[8]. Este partido, com fracas votações no território nacional, conseguiu a proeza de se classificar em 2.º lugar no círculo Fora da Europa (ganhando na China) à frente do Partido Socialista. Este partido pediu a impugnação das eleições nesse círculo eleitoral por alegadas irregularidades, mas o pedido foi rejeitado pelo Tribunal Constitucional.[9]
Eleições autárquicas 2017
Nas eleições autárquicas de 2017, realizadas em 5 de outubro desse ano, o partido conseguiu um total de 12.499 votos, a que correspondeu a 0,24% do total.[10]. Elegeu 1 Presidente de Câmara, 4 vereadores, 15 membros de Assembleias Municipais e 42 Vogais de Assembleias de Freguesias. Para um partido emergente, foi um êxito,[11] uma vez que mesmo partidos com assento Parlamentar não têm qualquer Presidente de Câmara
Eleições europeias 2019
Nas eleições europeias de 2019, realizadas em 26 de maio desse ano, o partido subiu para um total de 34.672 votos, a que correspondeu 1,05% do total, mas não elegeu deputado ao PE.[12]. O Nós, Cidadãos tentou se coligar com o Movimento Partido da Terra (MPT) para as eleições, mas a coligação foi recusada pelo tribunal constitucional. Apesar disso, as listas do partido continuaram a incluir membros do MPT, como o eurodeputado José Inácio Faria, ainda que na qualidade de independentes.[13] O cabeça de lista, Paulo de Morais, foi presidente da organização Transparência e Integridade (TIAC) em Portugal. Após as eleições europeias, O Nós, Cidadãos propôs ao partido Aliança, uma coligação pré-eleitoral ao Centro,[14] mas ambos os partidos acabaram por seguir caminhos separados.
Eleições legislativas 2019
O NC concorreu na generalidade dos círculos eleitorais, obtendo um total de 12 mil votos.