Nelson Trad
Nelson Trad (Aquidauana, 30 de outubro de 1930 — Campo Grande, 7 de dezembro de 2011)[1] foi um advogado e político brasileiro. Exerceu o cargo de deputado federal eleito pelo estado do Mato Grosso do Sul.[2][3] BiografiaFilho de Assaf Trad e Margarida Maksoud, imigrantes libaneses[4]. Casou-se com Therezinha Mandetta e teve cinco filhos: Fátima, Maria Thereza, Marquinhos, Fábio e Nelsinho, sendo os três últimos também políticos. Era pai de Nelson Trad Filho, prefeito reeleito de Campo Grande e Marquinhos Trad, ex-vereador e deputado federal, atualmente prefeito de Campo Grande pelo PSD e de Fábio Trad, atualmente deputado federal. Cursou advocacia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) entre 1953 e 1957. Foi presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Mato Grosso do Sul e do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação de Futebol.[2] Em 2006, foi relator no processo do conselho de ética da Câmara e recomendou a cassação do mandato do deputado Roberto Brant (PFL-MG). Como representante legal da empresa "O Bisturi- Equipamentos Médico-Hospitalares Ltda." foi condenado, por cobrança de materiais faturados e não entregues ao Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social. Além do pagamento de débito, a empresa teve suas contas julgadas irregulares.[5] Nelson Trad foi alvo de ação popular que questiona o pagamento, pelo do extinto Fundo Estadual de Aposentadoria do Parlamentar de Mato Grosso do Sul, de pensões a quatorze pessoas, as quais recebiam, simultaneamente, o benefício e o salário.[5] Votou pela recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF, com o nome de Contribuição Social para a Saúde - CSS. Na ocasião, por apenas três votos, o imposto que inicialmente era provisório, foi mantido.[6] Votou contra a suspensão da CPI do apagão aéreo em 2007.[7] Votou pelo fim do voto secreto no legislativo.[8] Faleceu aos 81 anos em Campo Grande (MS) devido á problemas cardíacos.[9] PolêmicaEm 9 de junho de 2010, agrediu a repórter Monica Iozzi e o operador de câmera do programa CQC, da Band, após assinar sem olhar um abaixo-assinado que propunha a inclusão de 1 litro de cachaça no programa Bolsa Família.[10][11] O programa foi ao ar em 14 de junho. Depois do incidente, o deputado abriu uma investigação e acusou a equipe de reportagem de agredi-lo o qual fora desmentido por um vídeo exibido na integra pela TV Bandeirantes[12]. O deputado apoiou uma lei para impedir o trabalho da imprensa no Congresso.[13] Referências
12 http://www2.camara.gov.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=98104 |