Nero de Macedo Carvalho
Nero de Macedo Carvalho (Goiás, 1887 – Rio de Janeiro, 19 de setembro de 1961) foi um político brasileiro.[1] Filho do major Luís de Macedo Carvalho, veterano da Guerra do Paraguai, e de Joaquina de Macedo, foi eleito senador por Goiás nas eleições gerais no Brasil em 1935. Foi proprietário de empresas gráficas e teve Maria Andrade de Macedo como esposa. Veio a óbito no dia 19 de setembro de 1961, na cidade do Rio de Janeiro.[2][3] Biografia e vida políticaNero de Macedo Carvalho, nascido no estado de Goiás em 1887[4], formado em Direito pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, foi um funcionário público, dono de empresas gráficas e político brasileiro. Seu pai, o Major Luís de Macedo Carvalho, participou da Guerra do Paraguai. No serviço público foi Escriturário da Delegacia Fiscal no Estado de Goiás e do Tesouro Nacional. Exerceu, ainda, os cargos de Inspetor Fiscal nos Estados de Minas Gerais e Alagoas; de Chefe da Comissão da Inspeção da Fazenda do Estado de Pernambuco; de Contador da Delegacia Fiscal nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, e foi também Oficial-Maior do Tesouro Nacional. No episódio da Revolução Constitucionalista em São Paulo, em julho de 1932, esteve ao lado das forças federais como capitão-ajudante. Foi eleito Deputado para a Assembléia Nacional Constituinte, em de maio de 1933, pelo Partido Social Republicano (PSR) de Goiás, tendo assumido o mandato em novembro do mesmo ano. Como Deputado Constituinte redigiu, junto com Manuel César de Góis Monteiro, os capítulos que tratavam da defesa nacional e da religião. Como relator do capítulo sobre as “Disposições transitórias”, atuou na defesa do critério de fixar-se o número de parlamentares da futura Câmara com base no eleitorado e não a população de cada estado. Em julho de 1934 foi promulgada a nova Constituição e seu mandato de deputado foi prorrogado até o mês de maio do ano seguinte. Foi eleito Senador pelo Estado de Goiás, em abril de 1935 na legenda do PSR, pela Assembléia Constituinte. Durante seu mandato, apresentou e conseguiu aprovação de projeto para a construção de edifícios públicos em Goiânia, por meio de auxilio federal. Em maio de 1937 foi o representante de seu partido na convenção de lançamento da candidatura de José Américo de Almeida para concorrer à presidência da República nas eleições que ocorreriam em 1938. Deixou o Senado em novembro de 1937, devido ao advento do Estado Novo que aboliu os órgãos legislativos do país e cancelou as eleições que ocorreriam no ano seguinte. Referências
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