No Estranho Planeta dos Seres Audiovisuais
No Estranho Planeta dos Seres Audiovisuais é uma série de televisão brasileira, idealizada por Cao Hamburger, escrita e dirigida por Paulinho Caruso e Teo Poppovic. A produção da série foi uma co-produção entre a Caos Produções e a Primo Filmes. Renata Gaspar interpreta uma apresentadora, que dialoga com três telespectadores "sedentários e imbecilizados",[1] que compõem a série, juntamente com beduínos, homens das cavernas, e uma família iraniana.[2] O programaEm 16 episódios, No Estranho Planeta dos Seres Audiovisuais explora a relação do homem contemporâneo com o universo audiovisual. Os temas dos programas:[3]
De onde vem a mania do ser humano por imagens em movimento? Para onde ela está indo? Algumas respostas são sugeridas por Fernando Meirelles, Esmir Filho, Arlindo Machado e pelo Cao Hamburger, cineasta idealizador da série.
Através da relação entre o registro e a realidade, discutimos o conceito de verdade no audiovisual, começando em Jesus Cristo e acabando em Tropa de Elite, passando pelos irmãos Lumiere.
Em uma espécie de continuação do episódio anterior, a discussão agora é sobre a questão da realidade instantânea no audiovisual. O “aqui e agora” através do tempo.
O programa examina a ficção no audiovisual. A necessidade da narrativa aristotélica que sempre foi buscada e com a qual as pessoas se identificam, desde antes do cinema.
Finalmente um programa com dinossauros e monstros. As realidades virtuais, criadas desde o começo do cinema, de Méliès ao Senhor dos Anéis, seja com auxílio de trucagem ou de 3D.
Numa época de banalização da imagem, o programa inventaria aqueles que estão repensando, experimentando e reformulando a linguagem audiovisual. O audiovisual como vanguarda.
Os filmes marginais, independentes, caseiros e de fundo de quintal; feitos da maneira possível. A história que ninguém conhece sobre os filmes que ninguém viu.
O programa investiga a invasão avassaladora da internet no audiovisual. A imagem no seu estado mais descartável, efêmero e acima de tudo instantâneo e espontâneo.
Este episódio trata da relação entre o público e o retorno financeiro. O pão e circo na televisão, as dificuldades do “cinemão” e a dúvida: como ganhar dinheiro com internet?
Tratando o audiovisual como discurso da natureza humana, tratamos da curiosidade e do desejo do homem pela violência na tela.
O erotismo e a pornografia no audiovisual: dos primeiros registros eróticos dos vaudevilles às mudanças que a indústria pornográfica está fazendo no comportamento sexual.
O episódio trata da importância da montagem no audiovisual. A única ferramenta exclusiva da Sétima Arte e fundamental no processo de “esculpir o tempo”.
Finalmente um episódio focado só no Áudio do Visual. Um olhar sobre o som como direção narrativa, a música como linguagem, os musicais e videoclipes.
A saturação da produção audiovisual começa a gerar discussões sobre direitos autorais, refilmagens, e histórias que são contadas desde o tempo dos homens das cavernas.
Investigamos o futuro do audiovisual: o videogame, a TV digital, os interativos, a narrativa construída pelo interactor. O cinema se aproxima do videogame e vice-versa.
Este programa reúne todo o material coletado ao longo da série. Tenta responder, agora indo mais a fundo, a primeira pergunta da série: Qual é o futuro do audiovisual? Elenco e equipe
Referências
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