Podem ser denominados na literatura econômica como jovens tigres, filhotes de tigres,[6] ou tigres asiáticos, passando o grupo dos "velhos tigres" a se chamarem "dragões asiáticos".
Características
Os novos tigres têm uma economia centrada na exportação de produtos para nações altamente industrializadas. Em muitos casos, políticas fiscais foram implementadas para que a população local fosse desencorajada a consumir produtos de outras nações, semelhante a política adotada pelo Japão durante o milagre econômico.[7]
Os Novos Tigres optaram por dar isenção fiscal (diminuição de impostos) para que multinacionais se instalassem em seus territórios. Numa direção puramente neoliberal, flexibilizaram as leis trabalhistas e ambientais, além de forçar a massa salarial para que permanecesse extremamente baixa, dando espaço para uma maior lucratividade para as empresas.[8][9]
Nos Novos Tigres há crescimento econômico, mas ao contrário dos "Velhos Tigres", não há um desenvolvimento econômico e distribuição de renda de fato (neste fator com exceção do Vietnã), pois os indicadores sociais dos referidos países, após mais de 30 anos de crescimento acelerado, ainda permanecem baixos.[10]
Todos os novos tigres asiáticos são países recém-industrializados. A Indonésia, o Vietnã e as Filipinas estão incluídos na lista das economias Next eleven da Goldman Sachs,[11] e todos estão incluídos na lista das 50 maiores economias em 2050, formulada pelo banco HSBC.[12]
↑PAUTASSO, D.; CARDOSO, A. K.. A Nova Ordem Energética Internacional. São Paulo: Escola Superior de Propaganda e Marketing/II Seminário de Iniciação Científica da ESPM – São Paulo: 2013