A audiência total desta edição nos Estados Unidos foi superior ao do ano anterior, porém ainda permaneceu dentro do nível historicamente baixo.[10]
Vencedores e indicados
Os indicados foram anunciados em 24 de janeiro de 2023 às 13h30 UTC, em uma transmissão ao vivo a nível global no site oficial e no canal do Youtube da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, feita por Riz Ahmed e Allison Williams.[5] Foi a primeira vez desde 2016 que as indicações foram reveladas a uma plateia ao vivo.[11] O filme Everything Everywhere All at Once foi o que mais recebeu indicações, com 11 nomeações no total.[5] Pela primeira vez na história do Oscar, mais de um candidato a Melhor Filme conseguiu arrecadar em bilheteria mais de 1 bilhão dólares globalmente: Avatar: The Way of Water arrecadou mais de 2 bilhões de dólares em todo o mundo, e Top Gun: Maverick arrecadou cerca de 1,5 bilhão de dólares globalmente.[12] Também foi a primeira vez que duas sequências de filmes (Avatar: The Way of Water e Top Gun: Maverick) foram indicadas para a categoria de Melhor Filme.[11]
Após dois anos consecutivos com mulheres vencendo na categoria de Melhor Diretor, nenhuma foi indicada este ano.[11]Steven Spielberg recebeu sua nona nomeação ao prêmio de Melhor Diretor por The Fabelmans, empatando com Martin Scorsese como o segundo diretor com mais nomeações para o prêmio, atrás apenas de William Wyler com doze.[13]Daniel Kwan e Daniel Schienert foram a quinta dupla indicada para a categoria de Melhor Diretor, com as indicações de Kwan para Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original marcando a 13.ª ocorrência de cineastas asiáticos reconhecidos em cada categoria; como também Kwan se tornou no terceiro asiático, depois de Bong Joon-ho (por Gisaengchung) e Chloé Zhao (por Nomadland), a ser indicado para um "hat-trick" (Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro).[14]
A cerimônia ocorreu em 12 de março de 2023; o filme Everything Everywhere All at Once se tornou o primeiro filme desde Gravity, na edição de 2014, a ganhar sete estatuetas em uma única cerimônia, e o vencedor de Melhor Filme mais premiado desde Slumdog Millionaire, em 2009.[19][20] Foi também o terceiro filme da história a vencer em três categorias de atuação, seguindo A Streetcar Named Desire (em 1952) e Network (em 1977).[21] A produtora A24 ganhou um total de nove prêmios, mais do que qualquer outro estúdio ou distribuidor, com os filmes Everything Everywhere All at Once e The Whale; no geral, o estúdio acabou por levar os sete principais prêmios da cerimônia – Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e os quatro prêmios de atuação.[22] Deixando a cerimônia sem nenhum prêmio, The Fabelmans se tornou o primeiro filme em inglês vencedor do Prêmio Escolha do Público do Festival Internacional de Cinema de Toronto a perder todas as indicações ao Oscar desde Eastern Promises (em 2008), de David Cronenberg, e o primeiro filme de Steven Spielberg a não ganhar nenhum Oscar desde Ready Player One (em 2019).[23]
Top Gun: Maverick – Ryan Tudhope, Seth Hill, Bryan Litson e Scott R. Fisher
Governors Awards
Em 21 de junho de 2022, a Academia anunciou seus vencedores da 13.ª cerimônia anual do Governors Awards, que foi realizada em 19 de novembro de 2022, durante a qual foram apresentados os seguintes prêmios:[24][25][26]
Euzhan Palcy – "Euzhan Palcy é uma cineasta pioneira cujo significado inovador no cinema internacional está cimentado na história do cinema".
Diane Warren – "A música e as letras de Diane Warren ampliaram o impacto emocional de inúmeros filmes e inspiraram gerações de artistas musicais".
Peter Weir – "Peter Weir é um diretor de habilidade e talento consumados, cujo trabalho nos lembra o poder do filme de revelar toda a gama da experiência humana".
Michael J. Fox – "A defesa incansável de Michael J. Fox na pesquisa sobre a doença de Parkinson, juntamente com seu otimismo sem limites, exemplifica o impacto de uma pessoa em mudar o futuro de milhões".
Em maio de 2022, a Academia anunciou que não aceitará mais filmes lançados apenas em streaming, como tinha aceitado nas edições anteriores devido à pandemia de COVID-19 e ao encerramento das salas de cinema. Entretanto, apesar da volta da exigência de lançamentos nos cinemas, a Academia também afirmou que os filmes não precisam mais ser lançados especificamente em Nova York ou em Los Angeles para se qualificar para a premiação; eles também podem ser exibidos em Atlanta, Bay Area, Chicago ou Miami e, ainda assim, serem elegíveis.[34]
Em agosto de 2022, o CEO da Academia, Bill Kramer, confirmou que esta edição do Oscar teria um apresentador.[35]Chris Rock, que foi agredido por Will Smith na edição anterior da cerimônia, recusou o convite da Academia para ser o apresentador dessa edição do Oscar, referindo que voltar para o Oscar seria como "voltar para uma cena de crime".[36][37]
Em setembro de 2022, Glenn Weiss e Ricky Kirshner foram selecionados como os produtores do Oscar 2023, sendo que Weiss também será o diretor dessa edição do Oscar, algo que ele fez nos últimos sete anos de cerimônia, apesar de ser apenas a sua segunda vez com o crédito de produtor.[4] Outros integrantes da equipe de gestão, produção e assistência também foram nomeados para a cerimônia.[4]
Em novembro de 2022, foi confirmado que o comediante Jimmy Kimmel iria apresentar a cerimônia pela terceira vez, depois de o ter feito em 2017 e 2018.[2] No dia 29 do mesmo mês, o CEO da Academia, Bill Kramer, anunciou que todas as categorias seriam incluídas na transmissão ao vivo da cerimônia. Este anúncio veio após oito categorias do Oscar (trilha sonora, cabelo e maquiagem, curta em documentário, edição, design de produção, curta de animação, curta em live action, e som) terem sido removidas da transmissão principal do Oscar 2022, o que gerou muita indignação em toda a indústria cinematográfica.[38]
Em 21 de dezembro de 2022, em uma votação preliminar, foram anunciados os pré-finalistas (pertencentes a 10 categorias gerais) que estavam concorrendo à indicação final em suas respectivas categorias.[39] Em 24 de janeiro de 2023, as indicações foram anunciadas por Riz Ahmed e Allison Williams.[5]
Em 11 de fevereiro de 2023, a maioria da equipe de produção da cerimônia foi anunciada, com Rob Paine como produtor co-executivo, Sarah Levine Hall, Raj Kapoor, Erin Irwin e Jennifer Sharron se juntando como produtores, Rickey Minor retornando como diretor musical desde a cerimônia de 2020, Taryn Hurd como produtor de talentos, Dave Boone, Nefetari Spencer e Agathe Panaretos como escritores, e Robert Dickinson retornando como designer de iluminação.[40]
Para a performance de Melhor Canção Original de "This Is a Life" de Everything Everywhere All at Once, a cantora japonesa Mitski, que canta a música no filme com David Byrne, não estava disponível para ir à cerimônia, e Stephanie Hsu fez a performance em seu lugar.[41]M. M. Keeravani atuou como diretor musical para a apresentação de "Naatu Naatu" de RRR pelos cantores Kaala Bhairava e Rahul Sipligunj, que envolveu dançarinos de Los Angeles realizando a coreografia da música; no entanto, as estrelas do filme N. T. Rama Rao Jr. e Ram Charan não participaram porque não tiveram tempo de ensaiar.[42][43][44] "Hold My Hand" não estava inicialmente programada para ser apresentada na cerimônia devido ao compromisso de Lady Gaga em filmar Joker: Folie à Deux.[45] No entanto, no último minuto, foi relatado que Gaga iria cantar a música afinal.[46] O trailer oficial da refilmagem live-action da Disney de A Pequena Sereia também estreou durante a transmissão, com as artistas Halle Bailey e Melissa McCarthy aparecendo como apresentadoras para promover o filme.[47]Morgan Freeman e Margot Robbie também apresentaram uma homenagem ao 100.º aniversário da Warner Bros.[48] Tanto o trailer de A Pequena Sereia quanto o tributo à Warner Bros. foram ao ar como anúncios na transmissão da ABC e não foram exibidos no Tetaro Dolby ou para todos os telespectadores internacionais.[49]
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, teria pedido para aparecer remotamente na cerimônia para aumentar a conscientização sobre a invasão russa em seu país, mas seu pedido foi recusado pela Academia.[50]Glenn Close foi originalmente anunciada como uma das apresentadoras, mas foi forçada a cancelar devido a um teste positivo para a COVID-19.[51]
A aparência das chegadas no tapete vermelho na cerimônia recebeu uma grande reformulação supervisionada pelos consultores criativos Lisa Love e Raúl Àvila, para criar uma transição mais suave da luz do sol do final da tarde fora do auditório para a noite dentro do mesmo (que havia sido notado pelo CEO da Academia, Bill Kramer, como uma questão recorrente no tapete vermelho desde sua introdução no Oscar 1961). Como parte dessas mudanças, a cor do tapete vermelho homônimo foi alterada pela primeira vez, tornando-se uma cor champanhe contrastada por cortinas cor de Sienna projetadas para bloquear mais o sol.[52]
Indicação controversa de Andrea Riseborough
A indicação de Andrea Riseborough na categoria de Melhor Atriz por sua atuação no longa To Leslie atraiu a ira de críticos e especialistas, já que a Momentum Pictures, distribuidora do filme, não financiou uma campanha de premiação convencional e publicitária ao filme; ao invés disso, o diretor Michael Morris e sua esposa, a atriz Mary McCormack, organizaram uma "campanha apoiada por celebridades" para que Riseborough fosse indicada ao Oscar de Melhor Atriz.[53][54] Eles entraram em contatos amigos e colegas da indústria do entretenimento, pedindo-lhes que assistissem ao filme e o compartilhassem com outras pessoas, caso gostassem.[55] Entre aqueles que fizeram lobby pelo desempenho de Riseborough estavam Kate Winslet, Amy Adams, Edward Norton, Melanie Lynskey, Gwyneth Paltrow, Jane Fonda, Jennifer Aniston, e até mesmo sua colega e indicada na mesma categoria no ano, Cate Blanchett. Morris e Riseborough também contrataram publicitários para coordenar os esforços. Embora até então não fosse amplamente visto ou considerada como um séria candidata a prêmios, a campanha aumentou com sucesso o perfil do filme, já que dezenas de celebridades elogiaram publicamente e o desempenho de Riseborough nas redes sociais; alguns também apresentaram exibições durante a votação para as indicações ao Oscar em janeiro de 2023.[56][57] Riseborough foi indicada ao prêmio em 24 de janeiro, sendo caracterizada pelo Los Angeles Times como "uma das mais chocantes da história do Oscar".
Após a indicação ser anunciada, houve especulação na mídia e na indústria cinematográfica de que as táticas poderiam ter violado uma regra da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas contra a presença de lobby na votações.[58] As regras da Academia proíbem os indivíduos de dar "sua assinatura pessoal, cumprimentos pessoais ou apelos para assistir ao filme" em comunicações relacionadas à campanha.[59] Uma postagem na conta do filme no Instagram também foi alvo de críticas, por possivelmente violar uma regra da Academia contra "[selecionar] 'a competição' pelo nome"; a postagem apresentava uma citação do crítico de cinema Richard Roeper, que elogiou a atuação de Riseborough como melhor do que a de Blanchett em Tár, também indicada a Melhor Atriz.[60] Em 27 de janeiro, a Academia anunciou que estava "realizando uma revisão dos procedimentos de campanha em torno dos indicados deste ano, para garantir que nenhuma diretriz fosse violada e para nos informar se mudanças nas diretrizes poderiam ser necessárias em uma nova era de mídia social. e comunicação digital".[61]
A Academia ocasionalmente rescinde indicações caso seja descoberto que o indicado participou de uma campanha que infligisse as regras. No entanto, não houve relatos de que Riseborough o tivesse feito ou de que algum membro da Academia tivesse apresentado queixas formais sobre o comportamento da campanha; consequentemente, Clayton Davis da Variety e Pete Hammond do Deadline Hollywood previram que a indicação não seria afetada.[62] Em 31 de janeiro, a Academia concluiu sua revisão citando uma "táticas de campanha de divulgação nas mídia social" que, segundo eles, causaram "preocupação", mas confirmando que a indicação de Riseborough seria mantida.[63]
Acusações de racismo
Após a polêmica indicação de Andrea Riseborough na categoria de Melhor Atriz, houve diversas críticas à cerimônia por descartar Viola Davis e Danielle Deadwyler por suas atuações respectivamente em A Mulher Rei e Till, apesar da presença das atrizes em outras premiações da indústria audiovisual estadunidense. Em uma matéria ao Los Angeles Times, Shawn Edwards traz a seguinte manchete: "Sim, o Oscar costuma desprezar o talento negro. Comece a prestar atenção às premiações que não".[64] Sua matéria é uma resposta à outra escrita ao mesmo veículo por Robert Daniels que apresenta a seguinte manchete: "Não é apenas o Oscar que falha com as mulheres negras. É todo o ecossistema de premiações".[65]
Edwards concorda com a presença de racismo sistêmico no prêmio da AMPAS, todavia discorda de Daniels ao rotular todos as outras da mesma forma, em suas palavras: "Sim, grande parte do ecossistema de premiações está quebrada e encharcada de racismo sistêmico e falta de consciência multicultural. A omissão de Viola Davis e Danielle Deadwyler entre os indicados a atriz principal no Oscar é uma evidência flagrante disso. Mas dizer que todo o ecossistema está falhando demonstra ignorância deliberada ou uma recusa em reconhecer a infinidade de programas de premiação e grupos de críticos que estão na linha de frente do apoio ao talento negro há anos." Shawn cita algumas premiações que reconhecem o talento e presença negra na indústria audiovisual, como a quinta edição do Black Cinema & Television e ainda apresenta que a Critics Choice Association agora possuí um conjunto de reconhecimentos de diversidade, expandindo sua iniciativa de inclusão com eventos de gala que celebram latinos, asiáticos e nascidos em ilhas do pacífico.[64]
Por outro lado, Robert Daniels, inicia sua matéria da seguinte maneira: "Não é a primeira vez que o Oscar é examinado por suas deficiências em diversidade: a organização supostamente passou por uma busca coletiva após 2015, em que April Reign fez do #OscarsSoWhite um marco cultural. O esforço resultante para diversificar o corpo de votação da academia produziu vitórias sísmicas como Moonlight e Parasita levando o prêmio de melhor filme. Para as mulheres negras, pouca coisa mudou".[65] Nesta edição da premiação, para ele, "esse histórico sombrio tornou-se mais gritante: o queridinho da crítica de Alice Diop, Saint Omer, e inscrição da França para filme internacional, não conseguiu passar da linha de chegada. The Woman King de Gina Prince-Bythewood não apareceu em nenhuma categoria, nem mesmo nas áreas técnicas onde muitos especialistas esperavam que o épico histórico tivesse um bom desempenho. Tanto Viola Davis (The Woman King) quanto Danielle Deadwyler (Till) foram excluídas de atriz principal após meses na frente da corrida (Angela Bassett conseguiu uma indicação de atriz coadjuvante por Pantera Negra: Wakanda para sempre)".[65]
Por fim, ainda houve as acusações de misoginia vindas da diretora Chinonye Chukwu, por Till, uma história de uma mãe negra que, após perder o filho brutalmente assassinado no Tennessee, luta por justiça. Nas palavras de Chukwu no instagram: “Vivemos em um mundo e trabalhamos em setores que estão tão agressivamente comprometidos em defender a branquitude e perpetuar uma misoginia descarada em relação às mulheres negras. E ainda. Sou eternamente grata pela maior lição da minha vida — independentemente de quaisquer desafios ou obstáculos, sempre terei o poder de cultivar minha própria alegria, e é essa alegria que continuará sendo uma das minhas maiores formas de resistência”.[66][67]
Controvérsia do vestido de Tems
A roupa da cantora nigeriana Tems para o evento se tornou viral e enfrentou críticas depois que um vídeo mostrando o vestido obstruindo a visão do público que estava sentado atrás dela foi postado na internet.[68][69][70] Isso gerou uma polêmica entre alguns usuários do Twitter que a criticaram como "egoísta e rude",[71] mas também foi elogiado por outros que viu o vestido como símbolo da cultura negra.[72][73]
Presença lusófona
A Academia Brasileira de Cinema submeteu o filme Marte Um, de Gabriel Martins, para a apreciação da Academia ao prêmio de Melhor Filme Internacional,[74] enquanto que a Academia Portuguesa de Cinema submeteu Alma Viva, de Cristèle Alves Meira,[75] porém, ambos os filmes ficaram de fora da lista final dos quinze pré-indicados na categoria.[39][76][77] Todavia, duas obras audiovisuais brasileiras marcaram presença na lista dos pré-indicados: o curta-metragem de ficção Sideral, dirigido por Carlos Segundo, e o documentário de longa-metragem "The Territory", coproduzido entre Brasil, Estados Unidos e Dinamarca.[39] O documentário foi auxiliado por uma tribo indígena brasileira, Uru-Eu-Wau-Wa, em que houve cenas filmadas em Rondônia, tendo presença de cineastas locais.[78] Porém, tanto o curta como o documentário brasileiro acabaram por ficar de fora da lista final dos indicados à premiação.[5]
Semelhantemente, o curta-metragem em live-action português O Lobo Solitário, de Filipe Melo, e os curtas-metragens de animação portugueses Ice Merchants, de João Gonzalez, e O Homem do Lixo, de Laura Gonçalves, foram pré-indicados entre os 15 melhores do ano.[39][77] Foi um feito histórico para o cinema português porque, desde que as listas de pré-indicados são anunciadas publicamente, apenas dois curtas de animação portugueses tinham sido finalistas mas não chegaram à indicação: História Trágica com Final Feliz em 2006 e Tio Tomás, A Contabilidade dos Dias em 2019, ambos de Regina Pessoa.[77] Tanto O Lobo Solitário como O Homem do Lixo acabaram por ficar de fora da lista final dos indicados à premiação. Porém, Ice Merchants foi indicado ao Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação,[5] tornando-se no primeiro filme de produção portuguesa a integrar os indicados para o Oscar.[79]Ice Merchants acabou por perder o prêmio para o curta The Boy, the Mole, the Fox and the Horse.[80]
O Academy Awards de 2023 registrou uma audiência de 18,7 milhões de espectadores nos Estados Unidos. No entanto, apesar de um aumento de 12% com relação ao ano anterior, a audiência total desta edição ainda foi a terceira mais baixas da história da cerimônia.[10]
↑Ntim, Zac (12 de março de 2023). «Deadline's Oscar Live Blog» (em inglês). Consultado em 13 de março de 2023. Cópia arquivada em 13 de março de 2023. This is an out-and-out commercial for The Little Mermaid and it's only for people watching at home. We in the room are not seeing it. What an atrocious plug. Really!!