Em humanos, geralmente o pâncreas é uma glândula longa com 15–25 cm que se localiza no abdômen. Sendo uma das glândulas retroperitoneais, ele é localizado posteriormente ao estômago e está em associação próxima ao duodeno.
É frequentemente descrito como tendo três regiões: a cabeça, corpo e a cauda. A cauda do pâncreas, em relação com o baço, pode ser intra peritoneal devido à presença do omento espleno-pancreático.
O ducto pancreático (também chamado de ducto de Wirsung) percorre o comprimento do pâncreas e termina na segunda porção do duodeno, na ampola de Vater (hepatopancreática). O ducto biliar comum geralmente se une ao ducto pancreático neste ponto ou próximo dele.
Muitas pessoas também possuem um pequeno ducto acessório, o ducto de Santorini.
O pâncreas produz o suco pancreático que age no processo digestivo, pois possui enzimas digestivas. Esta glândula também é responsável pela produção de hormônios como, por exemplo, insulina, somatostatina e glucagon.[2]
No microscópio, quando corado adequadamente, é fácil se distinguir os dois tipos diferentes de tecidos no pâncreas. Essas regiões correspondem às funções pancreáticas principais:
O pâncreas endócrino é composto de aglomerações de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans. O "cansaço" crônico destas células leva ao aparecimento de diabetes no pâncreas.
Existem quatro tipos de células nas ilhotas de Langerhans. Elas são relativamente difíceis de se distinguir ao usar técnicas normais para corar o tecido, mas elas podem ser classificadas de acordo com sua secreção:
Reduz o nível de glicose no sangue ao induzir captação, armazenamento e glicólise da glicose. Estimula a formação de glicerol. Inibe a digestão de lipídeos pelos adipócitos.
inibe o pâncreas endócrino. Inibe a secreção de enzimas pelas células acinosas. Reduz a atividade do músculo liso do sistema digestório e vesícula biliar;