Paçô
Paçô é uma povoação portuguesa sede da Freguesia de Paçô do Município de Arcos de Valdevez, freguesia com 4,6 km² de área[1] e 970 habitantes (censo de 2021)[2], tendo, por isso, uma densidade populacional de 210,9 hab./km². ToponímiaDe acordo com o linguista José Pedro Machado, o topónimo «paçô» provém do baixo-latim, do étimo palatiolum, que significa «pequeno palácio».[3] Este tipo de topónimo é comum a outras localidades e lugares do Norte de Portugal[4], contando-se ainda com variantes noutras partes do país, como é o caso de Palaçoulo.[3] HistóriaEm 1258, na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada por ocasião das Inquirições de D.Afonso III, é citada como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui. Em 1320, no catálogo das mesmas igrejas, mandado organizar pelo rei D.Dinis, para o pagamento da taxa, esta igreja foi taxada em 100 libras. Em 1444, a comarca eclesiástica de Valença foi desmembrada do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta até 1512. Neste ano o arcebispo de Braga, D.Diogo de Sousa, deu ao D.Henrique, bispo de Ceuta, a comarca de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o papa Leão X aprovou a permuta. Com a incorporação da comarca de Valença no arcebispado de Braga, em 1514, procedeu-se à avaliação dos benefícios eclesiásticos que a compunham. Paçô rendia 39 réis, 1 libra de cera e 50 alqueires de pão terçado. Na avaliação efetuada 1546, sendo arcebispo D.Manuel de Sousa, esta igreja, juntamente com as de São Lourenço de Cabrão e São João de Parada, era anexa ao mosteiro de Ázere, sobra a vigairaria confirmada de Santa Maria de Paçô não se chegou a apurar o estipêndio. Na cópia de 1580 do Censual de D.Frei Baltasar Limpo, Paçô era anexa ao mosteiro de Ázere, sendo da apresentação do seu reitor.» DemografiaA população registada nos censos foi:[2]
Referências
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