Um clássico exemplo é o paradoxo da causa e efeito: se o viajante altera algum evento passado com o objetivo de mudar o futuro, assim que o fizesse deixaria de existir o motivo original e consequentemente a própria viagem. O motivo da viagem é a sua causa, se ele desaparecer, a viagem, que é seu efeito, também desaparece. Os autores de ficção buscam resolver os paradoxos admitindo a coexistência de universos paralelos possibilitando que as alterações nos fatos passados possam gerar futuros alternativos.
Exemplos
Paradoxo do avô - o viajante volta no tempo e mata seu avô na infância, tornando impossível a sua própria existência;[1]
Paradoxo da predestinação - o viajante do tempo é pego em um ciclo de eventos que "predestina" ou "antecede" ele ou ela (O "viajante") para viajar de volta no tempo.
Paradoxo da acumulação -o viajante do tempo se transporta de vários pontos de sua linha temporal para o mesmo momento de passado. Haverá várias duplicatas do viajante no ponto de chegada.[2]
Paradoxo da duplicação - o viajante volta no tempo e encontra consigo mesmo, impedindo que faça a viagem no tempo, alterando assim sua própria história e criando uma duplicata permanente;[2]
Paradoxo da descontinuidade - o viajante do tempo encontra no passado um conhecido que partiu de um ponto do futuro diferente do dele. Essa pessoa pode não reconhecer o viajante, pois no presente dela eles ainda não se encontraram. Ou pode acontecer o oposto. O viajante do tempo encontrar no passado alguém que partiu de um futuro a sua frente e que sabe o que vai acontecer com ele nos próximos meses ou mesmo anos.[2]
Paradoxo final - a pessoa volta ao passado e impede que a tecnologia que o levou ao passado seja inventada.[2]