O Partido Popular da Mongólia (em mongol: Монгол Ардын Нам, Mongol Ardyn Nam) é o partido político mais antigo da Mongólia.
Fundado como um partido comunista de orientação marxista-leninista em 1920, desempenhou um papel importante na Revolução Mongol de 1921. Após a independência, governou a Mongólia como partido único. Em 1924, o partido foi renomeado para: Partido Revolucionário Popular da Mongólia (em mongol: Монгол Ардын Хувьсгалт Нам, Mongol Ardīn Huwĭsgalt Nam)[1], aderindo a Internacional Comunista. O partido foi organizado com base no centralismo democrático, seu órgão máximo era o Congresso do Partido, convocado a cada cinco anos. Quando o Congresso do Partido não estava em sessão, o Comitê Central era o órgão máximo, mas como este se reunia normalmente apenas uma vez por ano, a maioria dos deveres e responsabilidades eram atribuídas ao Politburo e seu Comitê Permanente.
Após a Revolução Democrática da Mongólia, outros partidos políticos foram legalizados no país. O PPM permaneceu como o partido do governo até 1996 e voltou ao governo de 2000 a 2004. De 2004 a 2008, fez parte de um governo de coalizão com o Partido Democrático e o Partido da Pátria. De 2008 a 2012, o partido optou por outra coalizão com o Partido Democrático. Após as eleições de 2012, tornou-se o partido da oposição no parlamento. Em 2010, o partido voltou ao seu nome original, abandonando a palavra "revolucionário".[2][3]
O partido voltou ao poder em 29 de junho de 2016, elegendo 65 membros do parlamento com 76 cadeiras. O partido manteve a maioria nas oitavas eleições parlamentares realizadas em 24 de junho de 2020, ganhando 62 das 76 cadeiras. A vitória marca pela primeira vez em 30 anos de história democrática da Mongólia em que um único partido retém a maioria absoluta em eleições consecutivas.[4]