Persona (teatro) Nota: Se procura o filme de Ingmar Bergman, veja Persona (filme).
Persona, no uso coloquial, é um papel social ou personagem vivido por um ator. É uma palavra italiana derivada do Latim para um tipo de máscara feita para ressoar com a voz do ator (per sonare sigifica "soar através de"), permitindo que fosse bem ouvida pelos espectadores, bem como para dar ao ator a aparência que o papel exigia. A palavra latina derivada da palavra etrusca "phersu", com o mesmo significado, e seu significado no último período Romano alterado para indicar uma "personagem" de uma performance teatral. Em comunicaçãoNo estudo da comunicação, persona é um termo dado para descrever as versões de si mesmo que todos os indivíduos possuem. Comportamentos são selecionados de acordo com a impressão desejada que um indivíduo deseja criar quando interage com outra pessoa. Portanto, a persona apresentada por outras pessoas variam de acordo com o ambiente social que a pessoa estiver inserida, em particular a persona mostrada perante os outros se diferenciarão da persona que um indivíduo irá apresentar quando ele/ela estiver sozinho. Em designQuando usado no campo de design, a Persona é um artefato que consiste de uma narrativa relacionada a um modelo de comportamento diário desejado de um usuário ou cliente, usando detalhes específicos e não generalidades. Um artefato muito popular é o 'cartaz persona' que é normalmente apresentado em um formato de 18 polegadas com foto e texto. Para mais detalhes veja Persona (marketing). Em marketingPersonas são usados em marketing (e publicidade) através da criação de um persona de marketing que representa um grupo ou segmento de clientes[1] para que a empresa possa concentrar seus esforços. Por exemplo, agências de publicidade online podem monitorar fotos, histórico de navegação e anúncios que as pessoas que navegam na internet geralmente selecionam ou escolhem clicar e, com base nesses dados, elas adaptam suas mercadorias a um público-alvo ou descrevem melhor os segmentos de clientes usando uma abordagem baseada em dados.[2] Na músicaGeralmente os intérpretes assumem um papel condizente com as canções que cantam no palco, embora eles também possam ser compositores. Por isso, muitos artistas performáticos utilizam uma persona, e alguns chegam a criar várias personagens, principalmente se sua carreira for muito longa e experimentar diversas mudanças ao longo dos tempos. É o caso de David Bowie, por exemplo, primeiramente memorável pelo alienígena Ziggy Stardust e depois pelo The Thin White Duke.[3] Mais do que pseudônimos, são personagens independentes utilizados em álbuns (no caso, The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars e Station to Station) e também nas apresentações do artista. No entanto, em música, a persona nem sempre significa mudança. Alguns autores, por exemplo, têm notado que o carisma de Bob Dylan deve-se muito a sua quase estereotipada figura, sempre com uma gaita, violão, e com seu característico cabelo e roupas.[4] A persona também serve para reivindicar alguma questão ou chamar a atenção para determinado tema; é o caso de Marilyn Manson e seu interesse pela morte e morbidez e Madonna e seu interesse pela sexualidade.[5] O conceito de persona na música foi introduzido por Edward T. Cone em seu The Composer's Voice (1974), que tratava da relação do eu-lírico numa letra de música e seu compositor.[6] Hoje em dia o conceito de persona pode ser usado para referir-se também a um instrumentista, como um pianista e seu modo de tocar o piano,[7] embora o termo seja mais aplicado às nuances da voz e da performance de um vocalista num álbum de estúdio ou num show ao vivo, como acontece com Maria Bethânia, Elis Regina, Edith Piaf, Nina Simone e também com Mick Jagger dos The Rolling Stones, que assume a forma de Satã na música "Sympathy for the Devil" e a de uma dona-de casa em "Slave", etc. É notável também o caso do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos The Beatles que apresenta um group persona,[8] especialmente o Billy Shears "interpretado" pelo baterista Ringo Starr.[9] Referências
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