Deste álbum saíram os singles "Um Mau Rapaz" (1982), com o tema inédito no lado B "Amigos Até Logo", e "Voo Para a Venezuela" (1983) com "Dança de Canibais" no lado B.[carece de fontes?] As composições das músicas são da autoria de António Manuel Ribeiro com parceria, em alguns temas, com o guitarrista Renato Gomes.[2]
No fim do segundo ano, os UHF romperam o contrato de cinco anos com a EMI–Valentim de Carvalho e continuaram a gravação do álbum na editora Rádio triunfo, numa transferência que cobriu as manchetes dos jornais na época, de que viriam a arrepender-se mais tarde.[3] A canção "Um Mau Rapaz" reflete, a partir do título, o clima psicológico que envolvia a banda, a sinceridade traduzida em rima, consequência da pouca atenção que a EMI dava ao protagonismo conquistado pelos UHF. Trata-se do álbum mais ferozmente rock da banda, por motivos óbvios.[4]
A edição da capa do disco provocou uma acentuada instabilidade no seio da banda. Na fotografia, António Manuel Ribeiro surge isolado na capa e os outros elementos na contra capa, alimentando a especulação de uma foto promocional para uma futura carreira a solo do vocalista.[5]
Na digressão os UHF totalizaram oitenta e seis concertos,[4] passando por França e Alemanha.[6]
Lista de faixas
O álbum de vinil (LP) é composto por nove faixas em versão padrão. Renato Gomes partilha a composição com António Manuel Ribeiro nos temas "Dança de Canibais" e "Quebra-me". Os restantes temas são da autoria de António Manuel Ribeiro.
Todas as Faces de Um Rosto(2002)·Se o Amor Fosse Azul que Faríamos Nós da Noite?(2003)·Cavalos de Corrida–A poética dos UHF(2005)·O Momento a Seguir(2006)·BD Pop Rock Português - UHF(2011)·Por Detrás do Pano–35 histórias contadas na rádio & outras confissões(2015)·És Meu, disse Ela(2018)·De Almada Para o Mundo(2020)·Relatório da Mata dos Medos(2022)