Política econômicaA política econômica consiste no conjunto de ações governamentais que são planejadas para atingir determinadas finalidades relacionadas com a situação econômica de um país, uma região ou um conjunto de países. Estas ações são executadas pelos agentes de política econômica, a saber: nacionalmente, o Governo, o Banco Central e o Parlamento e internacionalmente por órgãos como, por exemplo, o Fundo Monetário Internacional,[1] o Banco Mundial[2] e os Exim Banks.[3] Cada vez mais, há uma interação com entidades multinacionais, pelo fato de a economia da maioria dos países encontrar-se globalizada. ClassificaçãoNa aplicação das medidas explícitas, empreendidas pelo governo, a política econômica pode ser:
ModalidadesQuanto à modalidade da política econômica, esta pode ser de natureza:
Instrumentos
Política de estabilização macroeconômicaPolítica de estabilização tem o objetivo de estimular uma economia da recessão ou conter o excesso de inflação com a restrição a oferta de dinheiro.
Programas de política econômica no BrasilDurante sua História, o Brasil passou por vários Governos com variados programas de política econômica. Mas, no geral, todos os Governos realizam investimentos no desenvolvimento do país de forma constante, programados pelo Orçamento Anual da União. Porém, alguns programas ficaram mais famosos. Um exemplo de política econômica bem-sucedida no Brasil foi o famoso Plano de Metas, do presidente Juscelino, executado entre 1956 e 1960. Este plano incentivou a indústria automobilística, a abertura de estradas e criou Brasília, entre outros acontecimentos. Posteriormente, nos anos 1970, os governos militares ficaram famosos por incentivar o desenvolvimento do país, através da ideia do "Brasil Grande", com diversos investimentos em infraestrutura (abertura e asfaltamento de milhares de quilômetros de estradas, construção de usinas de energia como Itaipu e outras, a Ponte Rio-Niterói, aeroportos, portos, criação do Proálcool e da Telebrás etc.). No Governo Itamar Franco, o Plano Real levou ao controle da inflação, ao controle dos gastos públicos desenfreados através da implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal, e também incluiu a privatização de empresas estatais ineficientes, alavancando melhorias no Brasil. Houve investimento na duplicação de 1 300 quilômetros de rodovias entre Belo Horizonte e Florianópolis, e de trechos das rodovias BR-232 (140 quilômetros entre Recife e Caruaru) e BR-230 (132 quilômetros entre João Pessoa e Campina Grande), incrementando a economia da região Nordeste do Brasil. O Governo Fernando Henrique Cardoso asfaltou rodovias de terra da Região Norte do Brasil para melhorar a economia e a integração nacional: com a Venezuela, ao asfaltar a rodovia BR-174 (988 quilômetros ligando Manaus-Boa Vista-fronteira com Venezuela), e com o Peru e Bolívia, ao asfaltar a rodovia BR-317 (331 quilômetros ligando Rio Branco a Assis Brasil, na fronteira tríplice). Já o Governo Lula lançou, em 2007, o Programa de Aceleração de Crescimento - PAC,[4] um programa do Governo Federal englobando um conjunto de políticas econômicas planejadas para os 4 anos seguintes,[5] destinando-se a acelerar o crescimento econômico do país.[6] Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas |