Pé de atleta
Pé de atleta, denominado em termos clínicos por tinea pedis (do latim, tinha dos pés), é uma infeção da pele dos pés causada por fungos.[5] Os sinais e sintomas mais comuns são comichão, pele escamada e vermelhidão do local infetado.[2] Em casos graves podem aparecer bolhas na pele.[6] Embora o fungo do pé de atleta possa infetar qualquer área do pé, geralmente cresce entre os dedos.[2] A segunda área mais comum é a planta do pé.[6] O mesmo fungo pode também infetar as unhas ou as mãos.[3] O pé de atleta faz parte de um grupo de doenças denominado tinha.[7] O pé de atleta é causado por uma série de fungos.[2] Os mais comuns são as espécies de Trichophyton, Epidermophyton e Microsporum.[3] A doença é geralmente adquirida por contacto com pele infetada ou por contacto com o fungo no meio ambiente.[2] Entre os locais mais comuns onde o fungo é capaz de sobreviver estão as piscinas e balneários.[8] O contágio pode também dar-se a partir de outros animais.[4] O diagnóstico tem por base os sinais e sintomas, podendo ser confirmado com uma cultura microbiológicaou pela observação da hifa ao microscópio.[3] As formas mais comuns de prevenção incluem evitar caminhar descalço em chuveiros públicos, manter as unhas dos pés rentes, calçar chinelos e mudar de meias todos os dias.[3][4] Quando o pé é infetado deve ser mantido seco e limpo, calçando também uma sandália.[2] O tratamento consiste geralmente na aplicação na pele de antifúngicos como o clotrimazol. Em infeções persistentes podem ser administrados antifúngicos por via oral como a terbinafina.[5][3] A aplicação de pomada é geralmente recomendada pelo período de quatro semanas.[3] A pé de atleta é uma doença comum que afeta cerca de 15% da população mundial.[5] É mais comum entre homens do que entre mulheres,[3] e mais comum entre crianças mais velhas ou jovens adultos.[3] O pé de atleta foi pela primeira vez descrito em termos médicos em 1908.[9] Acredita-se que ao longo da História tenha sido uma doença relativamente rara, e que só se tornou comum no início do século XX com o aumento da utilização de sapatos, ginásios, guerra e viagens.[10] Referências
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