Raimundo Bezerra
Raimundo Coelho Bezerra de Farias (Crateús, 26 de outubro de 1936 — São Paulo, 15 de outubro de 1998) foi um político brasileiro. Seus pais foram Joaquim Bezerra de Farias e Josefa Coelho Lima de Farias. Foi casado com Maria Selene (Sileni) Aguiar Bezerra de Farias, tendo cinco filhos e onze netos. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte em 1988.[1] Cursou Medicina na Universidade Federal da Bahia (UFBA), no município de Salvador, durante 1955 a 1960.[1] Sua carreira como médico se iniciou no mesmo ano em que se formou, integrando o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS), em sua cidade natal.[1] Em 1961, fez pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP), formando-se no ano seguinte.[1] Entre 1969 e 1971, trabalhou como médico assistente na Universidade de Dusseldorf, na Alemanha.[1] Carreira PolíticaAdentrou à vida pública através do Partido Democrático Social (PDS), pelo Ceará, buscando uma vaga para deputado estadual, em 1982.[1] No ano seguinte, já empossado, Bezerra, foi vice-líder do PDS, Na Assembléia Legislativa do Ceará e coordenador da bancada do partido, em 1984.[1] A partir de 1986, já pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), agora MDB, foi o primeiro-secretário da sigla.[1] No pleito de novembro de 1986, Raimundo Bezerra foi candidato a deputado federal constituinte pelo partido do PMDB. Eleito, assumiu o cargo eletivo em 1º de fevereiro de 1987, quando iniciou os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte (ANC).[1] Em 13 de julho de 1989, como presidente da Comissão de Saúde da Câmara, apresentou a Lei Orgânica de Assistência Social.[2], a qual, viria a ser mais tarde, um dos moldes para o Sistema Único de Saúde[3] Nas eleições de outubro de 1990, concorreu a reeleição de deputado federal, obtendo a segunda suplência de seu partido.[1] Nas eleições de outubro de 1994 tentou ser eleito novamente deputado federal, porém obteve mais uma vez a suplência. Entre junho e novembro do ano seguindo,acabou substituindo Marcelo Teixeira, que que foi convidado para ocupar uma das secretarias do municipio de Fortaleza, e por isso acabou tirando licença da Câmara.[1] Representou o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) na Hungria. Por esse fato, criou gosto pela área e começou a participar mais ativamente dela. Ao final do Regime Militar, em 1985, houve uma sessão do Colégio Eleitoral que votou indiretamente quem seria o próximo presidente. Raimundo votou em Tancredo Neves, em virtude da coligação PMDB e pelos dissidentes do PDS. Tancredo venceu o pleito, mas nunca chegou a assumir a presidência, já que morreu logo após a eleição, fazendo com que seu vice-presidente, José Sarney, viesse a presidir o Brasil.[1] MorteMorreu no dia 15 de outubro de 1998 em São Paulo por causa de um câncer.[1] Referências
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