Renato Silva (ilustrador)
Renato de Azevedo Silva, mais conhecido como Renato Silva (Rio de Janeiro, em 28 de janeiro de 1904 - Rio de Janeiro, 6 de agosto de 1981) foi um ilustrador brasileiro, conhecido por ilustrar a tira de jornal A Garra Cinzenta (1937 - 1939) publicada no suplemento A Gazetinha do jornal A Gazeta e por produzir manuais de desenho.[1] BiografiaFilho de um jornalista, estudou Belas Artes entre os anos de 1920 e 1925, ainda em 1925, começou a colaborar com cartoons para as revistas Vida Doméstica, Vida Nova, A Maçã e Shimmy, em 1930, passou a trabalhar no jornal e editora A Noite, ilustrando contos, romances e folhetins em várias revistas publicadas pelo grupo editorial, sobretudo na revista Vamos Lêr!.[1] Em 1937, ilustra uma tira de jornal baseada nos romances policiais pulp estrelados pelo detetive Nick Carter para o Suplemento Juvenil de Adolfo Aizen,[2] no mesmo ano, é contratado pelo jornal paulista A Gazeta para ilustrar a tira A Garra Cinzenta, publicada no suplemento A Gazetinha, roteirizada por Francisco Armond, a tira foi publicada até 1939, totalizando 100 páginas publicadas. Em 1938, ilustra o romance Cazuza de Viriato Correia, no ano seguinte,[3]. lança Manual Prático de Desenho, pela Tipografia Nilópolis, apontado como a primeira publicação do gênero publicada no país. Nas décadas de 1940 e 1950, publica a série A Arte de Desenhar, atuou como professor de desenho e ilustrador de livros didático. Para o Diário de Notícias, publicou Histórias Que Ficaram Na História e Histórias da História do Mundo. Renato Silva faleceu em 6 de agosto de 1981, no Rio de Janeiro.[1] Influência e LegadoEm 2000, foi premiado postumamente no Prêmio Angelo Agostini na categoria Mestre do Quadrinho Nacional, junto com Adolfo Aizen e o bibliotecário Moacy Cirne.[4] Em 2011, a Conrad Editora publicou uma edição encadernada de A Garra Cinzenta,[3] entre 2011[1]e 2015, a Editora Criativo republicou seus manuais de desenho. Bibliografia
Ver tambémReferências
Ligações externas
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