Rio Araguaia Nota: se procura outros significados de Araguaia, veja Araguaia (desambiguação).
O rio Araguaia (Karajá: ♂ Berohokỹ [beɾohoˈkə̃], ♀ Bèrakuhukỹ [bɛɾakuhuˈkə̃])[1] é um curso de água que banha os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará, no Brasil. Nasce nos altiplanos que dividem os estados de Goiás e Mato Grosso: a nascente do rio se encontra na Serra do Caiapó, próximo ao Parque Nacional das Emas, no município de Mineiros, em Goiás. Etimologia"Araguaia" procede do termo da língua geral setentrional arauay (ou araguaí), que designa um tipo de maracanã.[2] DescriçãoO rio Araguaia nasce nos municípios de Mineiros (GO) e Alto Taquari (MT) e forma a divisa natural entre Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará. Compreende uma das principais bacias hidrográficas do centro-oeste, a bacia hidrográfica Araguaia-Tocantins. O rio conta com uma extensão total de 2.114 quilômetros. Em seu percurso, seus meandros delimitam juntamente como os do rio Javaés, a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal, onde estão localizados o Parque Nacional do Araguaia e o Parque Indígena do Araguaia. Entre as atividades desenvolvidas no rio, há:
de peixes nos período de desova, vem contribuído para o declínio das populações da ictiodiversidade do Araguaia. No ano de 2012, o governador Marconi Perillo sancionou o projeto de lei nº 4 418/11, denominado "Cota Zero",aprovado pela Assembleia Legislativa. O projeto de autoria do deputado estadual Frederico Nascimento prevê tolerância zero para o transporte de pescado nos cursos d’água goianos que estiverem restritos à pesca esportiva. Uma boa iniciativa para a reposição do estoque pesqueiro.
O maior número de acampamentos no trecho do rio que passa pelo estado de Goiás são montados no município de Aruanã. Há desde acampamentos montados por pequenas famílias a acampamentos comerciais frequentados por milhares de pessoas durante a temporada de praia, principalmente no mês de julho. Preservação do rioEste patrimônio ambiental do Brasil, atraente aos turistas, esteve ameaçado na década de 1970. Nesse período, o rio ficou conhecido como "lixão". A inexistência de normas para a condução das atividades do turismo afetou e põe em risco a sustentabilidade deste ecossistema e do desenvolvimento turístico para esta região. Diante dessas observações, órgãos ambientais, como o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (ligado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade-MMA), a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (órgão do governo do Estado de Goiás), a Polícia Ambiental de Goiás, assim como organizações não governamentais, realizaram, no trecho do rio Araguaia em Goiás, trabalho de educação ambiental principalmente durante a temporada de praia, buscando sensibilizar e conscientizar os milhares de turistas que frequentam o rio. [carece de fontes] Entre as ações lançadas para a preservação do rio e das espécies nativas, estão o "Projeto Quelônios do Araguaia" e o projeto de ordenamento de acesso e uso de recursos naturais do Araguaia, popularmente conhecido como "Projeto Araguaia Sustentável", realizado há 27 anos pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios, que, desde 2014, conta com a parceria da Associação Ambientalista Antônio Alencar – 4A e com a participação de cerca de 100 universitários capacitados em curso prévio em educação ambiental todos os anos.[carece de fontes] Este projeto visa a abordagem dos turistas por meio de trabalhos de educação ambiental buscando o envolvê-los em boas práticas de turismo para a preservação e proteção do rio. Durante as atividades de educação ambiental os turistas são orientados a seguirem as normas de convivência com o rio Araguaia. Algumas delas são:
As atividades de educação ambiental desenvolvidas no rio Araguaia historicamente vêm trazendo importantes avanços. Hoje, há uma minoria que ainda acampa nas margens do rio e não se preocupa com o acondicionamento do lixo. A maioria dos turistas com conscientização ambiental, faz coleta do lixo inorgânico e leva para a cidade mais próxima, enterra nas margens o lixo orgânico e ao desmontar o acampamento não deixa lixo nas praias.Os campistas que descumprem as normas de convivência podem ser multados e até responderem a processo.[carece de fontes] Atrativos O pôr do sol visto das margens do rio Araguaia é uma das imagens mais belas captadas por turistas e veículos de comunicação. Mas não é difícil também ver botos subindo rapidamente para respirar, gaivotas, mergulhões, jacarés e até cardumes de peixes subindo o rio durante a piracema - período em que é proibida a pesca de qualquer espécie. Já três espécies são proibidas de serem pescadas em qualquer época do ano: pirarucu, pirarara e piraíba (filhote). Na Amazônia, estão sendo desenvolvidos projetos de criação do pirarucu em cativeiro. Na natureza, sua pesca é proibida. Cidades às margens do rio Araguaia
Cultura
A dupla sertaneja Irmãs Freitas tem uma música chamada "Canoeira do Araguaia",[3] na qual a letra fala:
Ver tambémReferências
|