Em 1980, a operadora Caminhos de Ferro Portugueses comprou um pacote de dez destas automotoras, adaptou-as à via métrica, e introduziu-as ao serviço nas Linhas do Tua, para substituir as automotoras da Série 9300, e do Corgo.[2][4][3]
O seu serviço em Portugal foi marcado por vários problemas, desde a baixa qualidade dos motores e da transmissão mecânica, até à constante trepidação sentida pelos passageiros (o que lhes valeu a alcunha "Xepa", em referência à intempestiva personagem epónima da telenovela brasileira Dona Xepa), passando pelo facto das portas abrirem para fora, o que, por vezes, provocava ferimentos nos passageiros; por outro lado, a própria estrutura das automotoras dificultava a sua inserção na via, provocando danos na mesma.[5]
Pouco tempo depois da sua entrada em serviço, a sua formação foi alterada de quádrupla para tripla e dupla, sendo as unidades médias excedentes abandonadas.[5] No princípio da Década de 1990, foram passadas para a Linha do Vouga.[3]
Fim do serviço e transformação nas Séries 9400 e 9500
Entre 1992 e 1993, todas as automotoras que estavam em formação Unidade Tripla a Diesel foram enviada para a EMEF para remodelação quase total, conservado apenas a caixa, os bogies, e a formação; estas novas automotoras, agora com a designação de Série 9400, passaram para a Linha do Vouga e o Ramal de Aveiro.[5] Várias das automotoras que estavam em formação Unidade Dupla a Diesel foram convertidas para a Série 9500 em 1995, no âmbito do projecto LRV2000[6]; as restantes foram abatidas ao serviço em 2001.[3]
↑ abcdef«Grupo Oficinal do Porto». Maquetren (em espanhol). Ano 3 (27). Madrid: A. G. B., s. l. 1994. p. 41. ISSN1132-2063
↑ abcdeAMARO, Jaime (2005). «Automotoras Allan de Via Estreita - meio século de existência». O Foguete. Ano 4 (13). Entroncamento: Associação de Amigos do Museu Nacional Ferroviário. p. 10. ISSN1647-7073
↑ ab«Concurso Fotografico». Maquetren (em espanhol). Ano 4 (32). Madrid: A. G. B., s. l. 1995. p. IX
↑ abcdefghijNUNES, Rui (23 de Outubro de 2008). «Automotoras». Transportes XXI. Consultado em 20 de Agosto de 2010
↑COSTA, Sérgio (Setembro de 2001). «EMEF/GOP: Refazendo Comboios»(PDF). De Comboio. Consultado em 20 de Agosto de 2010. Arquivado do original(PDF) em 21 de maio de 2009
REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN989-619-078-X !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
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