STS-41-D
STS-41-D foi a primeira missão do programa do ônibus espacial da NASA com a nave Discovery, lançada em 30 de agosto de 1984, para colocar em órbita três satélites de comunicações. TripulaçãoParâmetros da missão
Hora de acordar
Principais fatosA Discovery foi lançada em seu voo inaugural, o décimo segundo do programa espacial, em 30 de Agosto de 1984. Ele foi o terceiro ônibus espacial construído e o mais leve de todos devido ao seu protetor térmico de baixo peso. O missão havia sido planejada originalmente para 25 de junho, porém devido a uma série de problemas técnicos, e a substituição do motor principal, o lançamento não ocorreu até as 8h41 EDT de 30 de Agosto, após um atraso de 6 minutos e 50 segundos quando um avião privativo voou na zona aérea restrita perto da base de lançamento. Esta foi a quarta tentativa de lançamento do Discovery. Devido ao atraso de 2 meses, a missão STS 41-F foi cancelada (A STS 41-E já havia sido cancelada) e suas cargas primárias foram incluídas no voo da STS 41-D. A carga combinada pesava mais de 47 000 lb (21 000 kg), um recorde para um ônibus espacial naquela época. A tripulação era composta por Henry Hartsfield Jr. como comandante, em sua segunda missão em um ônibus espacial; o piloto Michael Coats; três especialistas de missão: Judith Resnik (que viria a morrer no acidente da Challenger, em 1986), Richard Mullane e Steven Hawley; e um especialista de carga, Charles Walker, um empregado da Corporação McDonnell Douglas. Walker foi a primeira carga suportada comercialmente a voar a bordo de um ônibus espacial. A carga primária consistia de três satélites de comunicações, o SBS-D para a Satellite Business Systems, o Telstar 3-C para a Telesat do Canadá e o SYNCOM IV-2, ou Leasat-2, um satélite construído pela Hughes. O Leasat-2 foi o primeiro satélite de comunicações grande, projetado especificamente para ser lançado por um ônibus espacial. Todos os três satélites foram lançados com sucesso e se tornaram operacionais. Outra carga era o painel solar OAST-l, um dispositivo com 13 pés (4 m) de comprimento, e 102 pés (31 m) de altura, que estava guardado em um pacote com 7 polegadas (180 mm) de profundidade. A asa carregava um grande número de diferentes células solares experimentais e foi estendida a sua altura total uma série de vezes. Esta foi a maior estrutura já estendida de uma nave espacial tripulada e demonstrou a possibilidade de se utilizarem grandes conjuntos se painéis solares de baixo peso para futuras aplicações em grandes construções no espaço como as Estações espaciais. A experiência com o sistema de fluxo de eletroforese contínua, apoiado pela McDonnell Douglas, utilizando células vivas, estava mais elaborado do que os sistemas utilizados em missões anteriores e o especialista da carga Walker o operou por mais de 100 horas durante o voo. Um experimento de um estudante para estudar o crescimento dos cristais em microgravidade foi realizado, e a câmera de movimento IMAX foi operada em grande parte do voo. A missão durou 6 dias e 56 minutos, com a aterrissagem na Runway 17 na Base Aérea de Edwards, às 6h37 PDT, de 5 de Setembro. Ela percorreu 2,21 milhões de milhas (3,6 milhões de km) e completou 97 órbitas. Galeria
Ver tambémLigações externas
|