A expectativa de vida dos Estados Unidos é de 77,8 anos ao nascer,[2] um ano menor do que o valor global da Europa Ocidental, e de três a quatro anos menor do que as taxas da Noruega, Suíça e Canadá.[3] Ao longo das últimas duas décadas, a classificação do país em expectativa de vida caiu de 11ª posição para a 42ª no mundo.[4] A taxa de mortalidade infantil é de 6,37 por mil, colocando o país também na 42ª posição entre 221 países, atrás de toda a Europa Ocidental.[5] Aproximadamente um terço da população adulta do país é obesa e um terço adicional tem excesso de peso;[6] a taxa de obesidade, a mais alta do mundo industrializado, mais do que duplicou no último quarto de século.[7] A obesidade relacionada com o diabetes tipo 2 é considerada uma epidemia pelos profissionais de saúde.[8]
A taxa de gravidez na adolescência no país é de 53 por 1.000 mulheres, seis vezes superior à da França e quatro vezes superior à da Alemanha.[9] A legalização do aborto é altamente controversa. Muitos estados proíbem o financiamento público do processo e restringem o aborto, exigem a notificação parental para os menores de idade e o mandato de um período de espera. Apesar de a taxa de aborto estar caindo, a taxa de aborto de 241 por 1.000 nascidos vivos e taxa de abortamento de 15 por mil mulheres com idade entre 15-44 anos permanecem superiores aos da maioria das nações ocidentais.[10]
O sistema de saúde americano gasta muito mais que qualquer sistema de saúde de outra nação, seja em gastos per capita ou em percentagem do PIB.[12] A Organização Mundial de Saúde classificou o sistema de saúde americano, em 2000, como o primeiro em capacidade de resposta, mas o 37º em desempenho global. Os Estados Unidos são um líder em inovação médica. Em 2004, o setor não industrial gastou três vezes mais per capita do que a Europa em pesquisa biomédica.[13]
No entanto,ao contrário de todos os outros países desenvolvidos, os Estados Unidos são o único país do mundo ocidental que não tem um sistema de saúde pública universal e estima-se que cerca de 125 cidadãos norte-americanos morram todos os dias por não poderem pagar um plano de saúde,[16] além de seus indicadores de saúde serem considerados os piores entre os países mais industrializados.[17] Em 2004, os seguros privados de saúde pagaram por 36% dos gastos pessoais de saúde, os pagamentos privados corriqueiros por 15%, e os pagamentos federais, estaduais e de governos locais por 44%.[18] Em 2005, 46,6 milhões de americanos, ou 15,9% da população, eram não segurados, 5,4 milhões a mais que em 2001. A principal causa deste aumento é a queda no número de americanos com seguro de saúde patrocinado por empregadores.[19] A questão de americanos não segurados é uma importante questão política.[20][21] Um estudo de 2009 estimou que a falta de seguro está associada com cerca de 45.000 mortes por ano.[22][23] Em 2006, Massachusetts se tornou o primeiro estado do país a ter um mandato de seguro de saúde universal.[24] Uma legislação federal aprovada no início de 2010 (o chamado Patient Protection and Affordable Care Act), que entrou em vigor em 2014, determinou a criação de um sistema de seguro de saúde quase universal no país.[25]
↑Randi Henderson; Richard Marek (20 de março de 2001). Here is My Hope: A Book of Healing and Prayer: Inspirational Stories of Johns Hopkins Hospital. [S.l.]: Doubleday. ISBN978-0-385-50032-6
↑«Health, United States, 2006»(PDF). Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Health Statistics. Novembro de 2006. Consultado em 15 de agosto de 2007
↑Eberstadt, Nicholas, and Hans Groth (19 de abril de 2007). «Healthy Old Europe». International Herald Tribune. Consultado em 19 de junho de 2007 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑Strauss, Lilo T.; et al. (24 de novembro de 2006). «Abortion Surveillance—United States, 2003». MMWR. Centers for Disease Control, National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, Division of Reproductive Health. Consultado em 17 de junho de 2007 !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link)
↑Blewett, Lynn A.; et al. (dezembro de 2006). «How Much Health Insurance Is Enough? Revisiting the Concept of Underinsurance». Medical Care Research and Review. Medical Care Research and Review. 63 (6): 663–700. ISSN1077-5587. PMID17099121. doi:10.1177/1077558706293634 !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link)
↑«2007 Facts & Figures». Texas Medical Center. Consultado em 7 de novembro de 2008. Arquivado do original em 23 de Junho de 2010
↑Oficina de Relaciones Públicas del Texas Medical Center. «Hechos y cifras». Tex Med Ctr.com (em espanhol). Consultado em 28 de junho de 2010[ligação inativa]