As origens de Salobreña remontam à Antiguidade, sendo esta uma região onde houve uma importante presença fenícia e, posteriormente, romana. Do período medieval data a construção primitiva do castelo de Salobreña, que teve certo esplendor na época nasrida. Ao redor desta fortificação foi se desenvolvendo uma população que, com o passar do tempo, aumentou de tamanho, alcançando o município certa importância em meados do século XIX devido à atividade agrícola. Como em outras áreas da Costa Tropical, as plantações de cana-de-açúcar em Salobreña chegaram a ter grande relevância. Posteriormente, outros cultivos ganharam maior importância. Em tempos mais recentes, a atividade turística também passou a ter espaço no município.
A etimologia do termo parece derivar das línguas indo-europeias meridionais identificadas por Villar. Especificamente, propõe-se a raiz Sel (‘corrente de água’) e -amsina ou -ansina, da raiz indo-europeia m°bhi (‘ao redor de’), usada no antigo irlandês com o significado de ‘cercado’.[2]
Como cidade hispano-romana da Bética, Salobreña era conhecida como Segalvina e, como tal, está registrada nas atas do Concílio de Elvira. O nome que recebe em árabe é Shalubānya, também pronunciado Shalubīnya (do qual deriva o nome atual) devido à imala, uma característica peculiar de pronúncia presente no árabe andaluz.