Samuel Rawet
Samuel Rawet (Klimontów, Polônia, 23 de julho de 1929 - Brasília, 22 de agosto de 1984) foi um contista, dramaturgo, ensaísta e engenheiro brasileiro nascido na Polônia. BiografiaNascido em família judaica, veio para o Brasil em 1936, trazido por seus pais. Passou o restante de sua infância e adolescência nos subúrbios do Rio de Janeiro, nos bairros de Ramos e Olaria. Tendo se formado em engenharia participou, como calculista, das obras de construção de Brasília, onde fixou residência. Obra literáriaSua obra literária publicada inicia-se com Contos do Imigrante, de 1956, e encerra-se com Que os Mortos Enterrem Seus Mortos, de 1981. Em seus anos de atividade, Rawet foi considerado um escritor importante, recebendo a atenção de intelectuais como Jacob Guinsburg, Assis Brasil, Alfredo Bosi e Renard Perez. Após sua morte, porém, sua obra começou a ser esquecida pelo público leitor, nunca deixando, entretanto, de receber estudos acadêmicos e críticos, dentre os quais se destacam o trabalho biográfico desenvolvido por Natalia Klidzio e a coletânea crítica organizada por Saul Kirschbaum. A obra rawetiana é marcada por temas como alienação, urbanidade e deslocamento. Muitas de suas personagens pertencem a segmentos sociais marginalizados, como imigrantes judeus, moradores do subúrbio e homossexuais.[1] Seu estilo é considerado único, fundador de uma nova forma para o conto brasileiro. Construção de BrasíliaRawet, na qualidade de engenheiro, fez parte do Departamento de Concreto Armado da Novacap e foi membro da equipe de Oscar Niemeyer a qual construiu Brasília. Ele é o responsável pelo cálculo do concreto de muitas construções importantes na cidade, como o Congresso Nacional. Livros publicados
Prêmios
Livros sobre Samuel Rawet
Referências
|