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Sclerogibbidae

Sclerogibbidae é uma pequena família de vespas bastante atípicas, pertencente à superfamília Chrysidoidea, de insetos da ordem Hymenoptera[1]. São todas pequenas, medindo bem menos de 1 cm, e apresentam um extremo dimorfismo sexual, em que as fêmeas são sempre ápteras (sem asas) e os machos sempre apresentam asas funcionais. Estas asas apresentam venação simples e não têm um pterostigma. As antenas são bastante longas e filiformes, com 14 até 39 segmentos, sendo o escapo (2o segmento antenal) sempre mais longo do que o pedicelo (1o segmento antenal). As pernas anteriores são mais grossas do que as demais, principalmente nas fêmeas. Sempre apresentam 2 esporões apicais nas tíbias traseiras, e um nas tíbias dianteiras. [2]

Estas vespas são parasitoides obrigatórios de insetos tecedores de seda da ordem Embiodea, sendo, assim, pouco comuns. Pouco se sabe sobre a biologia geral destes pequenos insetos, além de que habitam nas câmaras de seda de seus hospedeiros. Existem estudos com fósseis ocasionais elucidando melhor a estória natural do grupo

Estas vespas ocorrem em diversas regiões subtropicais e tropicais do mundo, sendo os dois primeiros gêneros citados mais adiante os mais difundidos. São conhecidas pouco mais de 20 espécies, que pertencem os seguintes gêneros[3]: Caenosclerogibba, Sclerogibba, Probethylus e Pterosclerogibba, sendo que o último é extinto, fóssil.[4][5]

No Brasil, são conhecidas pelo menos 3 espécies bem distribuídas.[6]

Referências

  1. BARTHÉLÉMY, CHRISTOPHE; OLMI, MASSIMO (14 de junho de 2019). «Checklist of Dryinidae and Sclerogibbidae (Hymenoptera, Chrysidoidea) from Hong Kong». Zootaxa (3). ISSN 1175-5334. doi:10.11646/zootaxa.4615.3.7. Consultado em 22 de janeiro de 2025 
  2. Saint-Esteven, Alejandro; Pacheco, María P.; Soto, Ignacio M. (6 de abril de 2022). «New record of the genus Probethylus Ashmead, 1902 (Hymenoptera: Sclerogibbidae) for Argentina». Entomological Communications: ec04010. ISSN 2675-1305. doi:10.37486/2675-1305.ec04010. Consultado em 22 de janeiro de 2025 
  3. GARIEPY, TARA; OLMI, MASSIMO; GUGLIELMINO, ADALGISA; MITA, TOSHIHARU (16 de maio de 2022). «DNA barcoding of Sclerogibbidae and confirmation of the opposite sexes of Sclerogibba berlandi Benoit (Hymenoptera: Sclerogibbidae)». Zootaxa (1): 75–82. ISSN 1175-5334. doi:10.11646/zootaxa.5138.1.7. Consultado em 22 de janeiro de 2025 
  4. Engel, Michael S.; Grimaldi, David A. (2006). «The First Cretaceous Sclerogibbid Wasp (Hymenoptera: Sclerogibbidae)». American Museum Novitates (1). 1 páginas. ISSN 0003-0082. doi:10.1206/0003-0082(2006)3515[1:tfcswh]2.0.co;2. Consultado em 22 de janeiro de 2025 
  5. Martynova, Kateryna V.; Olmi, Massimo; Müller, Patrick; Perkovsky, Evgeny E. (1 de fevereiro de 2019). «Description of the first sclerogibbid wasp (Hymenoptera: Sclerogibbidae) from Burmese (Myanmar) amber and its phylogenetic significance». Journal of Systematic Palaeontology (21): 1791–1803. ISSN 1477-2019. doi:10.1080/14772019.2018.1551250. Consultado em 22 de janeiro de 2025 
  6. Fernandes, Daniell Rodrigo Rodrigues; Alves, Fabio Pereira; Shimbori, Eduardo Mitio; Lara, Rogéria Inês Rosa; Silva Junior, Juvenal Cordeiro; Perioto, Nelson Wanderley (28 de abril de 2017). «New distribution records of Sclerogibbidae (Hymenoptera: Chrysidoidea) in Brazil». EntomoBrasilis (1): 33–36. ISSN 1983-0572. doi:10.12741/ebrasilis.v10i1.658. Consultado em 22 de janeiro de 2025 
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