Sergio Machado Rezende
Sergio Machado Rezende GCRB • GCMD • GOMM (Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1940) é um professor, físico e engenheiro brasileiro.[4] Foi Ministro da Ciência e Tecnologia no governo Lula entre 2005 e 2010. Atualmente, escreve para os periódicos da Nature, Springer, Wiley-Blackwell, American Physical Society e American Institute of Physics.[5] Vida acadêmicaSergio Machado Rezende nasceu no Rio de Janeiro, onde fez o curso primário na escola municipal Pedro Ernesto, cursou o ginásio e o científico no Colégio da Aplicação da Universidade do Brasil. Em 1963, formou-se em engenharia eletrônica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ). Em Cambridge, nos Estados Unidos, obteve os títulos de Mestre em 1965 e de Doutor em 1967, ambos em Engenharia Eletrônica-Ciência de Materiais, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Foi professor associado na PUC/RJ em 1968-1971, professor titular na UNICAMP em 1971 e desde 1972 é professor titular no Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco.[6][7] Vida políticaIniciou sua carreira política em 1986, no segundo governo de Miguel Arraes, em Pernambuco, como assessor da secretária de Planejamento Tânia Bacelar. Em 1989, participou das articulações que levaram à criação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), a primeira FAP do Nordeste, e da qual foi seu primeiro diretor científico. Em 1995, no terceiro governo de Miguel Arraes, tornou-se secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, quando conviveu com o secretário da Fazenda e posteriormente ministro de Ciência e Tecnologia e governador de Pernambuco Eduardo Campos. De 2001 a 2003, na Prefeitura de Olinda foi secretário do Patrimônio, Ciência e Cultura.[8] Em 2003, assumiu a presidência da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Foi mantido no cargo quando o então ministro Eduardo Campos assumiu o ministério; ambos já haviam trabalhado juntos no governo Arraes e na articulação da Facepe. Só saiu em 2005, para substituir o próprio Eduardo Campos no ministério de Ciência e Tecnologia, onde permaneceu até o final de 2010.[9] Em fevereiro de 2023, foi um dos nomes indicados por Lula para compor o conselho de administração da Petrobras.[10] Sergio Rezende chegou a ser considerado inelegível pelo Conselho por ser integrante do diretório do PSB, uma vez que a Lei das Estatais proíbe a indicação de integrantes da estrutura decisória de partidos políticos. Após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Lewandowski atender uma liminar do PCdoB e suspender trechos da lei que restringiam a indicação de políticos a cargos em empresas públicas, Rezende pôde novamente ser indicado, sendo eleito em abril.[11][12] Em abril de 2024, teve o mandato suspenso após uma ação movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira na Justiça de São Paulo, mas retornou ao cargo após o TRF-3 que acatar um recurso da AGU.[13][14] Prêmios e honrarias
Livros publicados
Referências
Ligações externas
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