Silvia Pinal
Silvia Verónica Pinal Hidalgo, mais conhecida como Silvia Pinal (Guaymas, Sonora, 12 de setembro de 1931 – Cidade do México, 28 de novembro de 2024) foi uma atriz de cinema, teatro, televisão, empresária, política e produtora mexicana; é considerada uma das figuras femininas mais icônicas da Época de Ouro do cinema mexicano. Considerada a última diva do Cinema Mexicano. Foi senadora e deputada pelo partido mexicano PRI. Seus pais foram Luis G. Pinal Blanco e María Luisa Hidalgo Aguilar. BiografiaSilvia sempre teve sua atenção voltada para as artes, graças às suas habilidades naturais e sua beleza, fez incursões no mundo do cinema ainda jovem. O rádio e o teatro alevaram rumo a televisão, e o primeiro de seus quatro casamentos. Seu primeiro filme veio quando ela tinha 17 anos, graças a um pequeno papel no em "Bamba" de 1948, atuando com o pioneiro Miguel Contreras Torres; nesta produção conheceu e se casou com o ator Rafael Banquells, com quem ela teve sua primeira filha, a atriz Sylvia Pasquel. Juntamente com Marga López, Pedro Infante, Silvia Derbez e outros atores, se desenvolveu tanto em comédias rancheras quanto em melodrama urbanos, interpretando a loira em "Peligrosas" o a morena com tranças.
Se a Academia Mexicana de Artes e Ciências não tinha desistido da sua concessão por 14 anos, provavelmente teria se tornado a atriz mais premiada no Ariel Awards na história. Um de seus melhores desempenhos vieram no início dos anos 60, quando seu marido segundo o produtor Gustavo Alatriste que lhe deu sua filha a atriz Viridiana Alatriste um dos melhores presentes que poderia receber: ser dirigida por Luis Buñuel. Os anos sessenta foram a década da comédia sofisticada, música, programas de televisão. Seus indiscutiveis dotes para a comédia fina puderam ser apreciados no episódio "Divertimento" de Juego peligroso em 1966 de Luis Alcoriza, no episódio "La insaciable" de" El cuerpazo del delito" em 1968 e "La hermana trinquete" de 1969. No final dos anos 70 ela decidiu afastar-se dos filme e se concentrar em teatro musical e de televisão em 1977, tentou novamente fazer filmes, mas percebeu que não é o mesmo que no passado e por isso decidiu filmar no cinema espanhol e alguns no cinema argentino. Mais tarde, ela começa a gravar alguns programas de televisão e apareceu em várias telenovelas mexicanas, como "Los Caudillos", e durante dez anos, decidiu afastar-se da televisão. Em 1985, decide se aventurar na área de produção e obras musicais encenadas outra vez, assim que abre a ópera e Diego Rivera, Silvia inicia gravações da série inicia Mujer, casos de la vida real, o programa de drama que durou mais de duas décadas no ar, devido ao seu sucesso no México, América Latina e nos Estados Unidos, sendo trasmitida pela rede Univision. Seu retorno esperado para a tela foi no início dos anos 90, quando ela estrelou "Ya no los hacen como antes" de 1992 Raúl Araiza. No entanto, esta experiência não foi suficiente para convencê-la a dar continuidade à sua carreira cinematográfica longa e meritória. Dedicada à produção teatral e de televisão, preferindo caminhar caminhos novos, incluindo a política. Carreira políticaNa arena política, além de ser diretora do DIF de Tlaxcala estando em pleno processo de divórcio com Tulio Hernandez, foi congressista e mais tarde senadora e deputada, pelo Partido Revolucionário Institucional, também por um momento serviu como secretária-geral da Associação Nacional Intérprete. Em 2000, ela estava envolvida em um problema de natureza econômica, aparentemente por não pagar impostos sobre a transmissão de seu programa, algo que a obrigou a ficar fora do país e viver no exílio por um tempo nos Estados Unidos. Retorno a televisãoEla retorna as telenovela no ano de 1998 atuando em El privilegio de amar uma das melhores telenovelas da década, produzida por Carla Estrada que ganhou quase todos os prêmios TVyNovelas, inclusive como a melhor telenovela daquele ano. Em 2000, ela faz uma participação especial na telenovela infantil, Carita de Ángel, interpretando a madre superiora, sendo convocada devido a morte de Libertad Lamarque, intérprete original da personagem, e um ano depois atua em Aventuras en el tiempo, outra telenovela infantil. No ano de 2004, ela é convidada para participa da telenovela Amarte es mi pecado do produtor Ernesto Alonso. Depois de mais quatro anos longe da atuação, em 2008 novamente Silvia é convidada para realizar uma atuação especial na exitosa telenovela Fuego en la Sangre da produta Carla Estrada.[1] Em 2010 atuou no novela Soy tu dueña ao lado de Lucero, Fernando Colunga, Gabriela Spanic e Eric del Castillo. Em 2017, depois de 6 anos longe das telenovelas, volta em Mi marido tiene familia ao lado de Zuria Vega, Daniel Arenas e Diana Bracho.[2] Em 2019 Silvia ganhou uma série biográfica de sua vida, produzida por Carla Estrada e protagonizada por Itati Cantoral, e Silvia Pinal mesmo narrando sua história. Vida pessoalEm 1948, durante a produção do filme "Bamba", conheceu e se casou com o ator Rafael Banquells, com quem ela teve sua primeira filha, a atriz Sylvia Pasquel. No início dos anos 1960, casou-se com o produtor Gustavo Alatriste que lhe deu sua segunda filha, a atriz Viridiana Alatriste. No anos setenta, teve seu terceiro casamento, agora com o cantor e ator da moda na época, Enrique Guzmán, 12 anos mais jovem, com quem teve dois filhos, Luis Enrique Gusmán e a atriz e cantora Alejandra Guzmán. Em 1982, casa-se pela quarta vez com Tulio Hernandez, recém-divorciado governador do estado de Tlaxcala, ele se mudou com seus filhos mais jovens. Em 25 de outubro do mesmo ano de sua filha Viridiana morre em um acidente de carro, com apenas 19 anos. FilmografiaTelevisão
Filmes
Teatro
Prêmios e Indicações
Referências
Ligações externas
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