Simon Reynolds
Simon Reynolds (nascido em Londres, 1963) é jornalista e um influente crítico de música, amplamente reconhecido por seus textos sobre música eletrônica e por ter cunhado o termo post-rock.[1] Reynolds tem escrito sobre uma vasta gama de artistas e gêneros musicais, além de ser autor de livros sobre o pós-punk e rock. Ele tem contribuído para a Melody Maker, The New York Times, Village Voice, Spin, The Guardian, Rolling Stone, The Observer, Artforum, New Statesman, The Wire, Mojo, Uncut, entre outros. O jornalista também é autor da teoria do Hardcore continuum, que relata o desenvolvimento da dance music e música eletrônica no Reino Unido nos últimos 20 anos. Ele cresceu em Hertfordshire e se formou em História pela Brasenose College (Universidade de Oxford), em 1984.[2][3] No mesmo ano, Simon Reynolds co-fundou o jornal musical Monitor de Oxford com seus amigos e futuros colegas da Melody Maker Paul Oldfield e David Stubbs, juntamente com Hilary Little e Chris Scott.[4] No inicio dos anos 2000, junto ao colega e crítico cultural Mark Fisher, ajudou a popularizar o conceito de hauntology,[5] de Jacques Derrida, descrevendo uma linha de música e arte popular preocupada com a temporalidade desarticulada e "futuros perdidos" da cultura contemporânea - em seu caso especial, aplicou o conceito principalmente à música. Ele atualmente reside no East Village, Nova York, com sua esposa, Joy Press, e seus filhos, Kieran e Tasmine. Teoria críticaReynolds tornou-se conhecido pela sua incorporação da teoria crítica em sua análise da música. Ele tem escrito muito sobre gênero, classe social, raça e sexualidade, e sua influência na música. em seu livro The Sex Revolts discute o sexo na música rock. Em seu estudo sobre a relação entre classe e música, Reynolds cunhou o termo liminal class (classe liminar), definida entre a alta classe trabalhadora e baixa classe média. Este seria o grupo responsável pela música com "muita energia", como punk, post-punk e correlatos[6]. A analise psicológica dos artistas também é uma marca de seu trabalho:
Reynolds também escreveu extensivamente sobre a cultura das drogas e sua relação com a música. Em seu livro, a "Geração Ecstasy", Reynolds analisou os efeitos das drogas sobre os altos e baixos da cena rave. A prova de seu interesse no tema podem ser encontrados em Geração Ecstasy, e em sua resenha sobre o filme Trainspotting, entre outras coisas.[8] Reynolds foi influenciado por filósofos, bem como teóricos da música, incluindo: Algumas vezes, utilizou os conceitos marxistas de fetichismo da mercadoria e falsa consciência para descrever as atitudes predominantes na cultura da música hip hop.[9] Livros no Brasil
Livros publicados
Contribuições em livros
Ligações externas
Referências
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