Sofia Alves
Sofia Alexandra Pereira Alves Soares[1] (Luanda, 25 de Setembro de 1973) é uma atriz portuguesa. BiografiaNasceu em 25 de Setembro de 1973, em Luanda.[2] Ainda jovem, em 1993, apareceu no cinema pelas mãos do realizador Manoel de Oliveira — teve uma participação no filme Vale Abraão, adaptado da obra homônima de Agustina Bessa Luís. Interpretava Lolota, filha de Ema, a bovarinha portuguesa e protagonista do filme, e de Carlos, personagens interpretadas por Leonor Silveira e Luís Miguel Cintra, respectivamente.[3] Voltaria a trabalhar com o mestre Oliveira em A Caixa, adaptado da peça de teatro de Prista Monteiro e rodado em 1994, onde interpreta a prostituta.[4] De resto, voltaria ao cinema pela mão de João Mário Grilo, no filme 605 Forte, e com Joaquim Gouveia, em Um Piscar de Olhos. No teatro, teve participações esporádicas, integrando o elenco das peças O Dia Seguinte, de Luiz Francisco Rebello no Teatro da Trindade; A Educação de Rita, de Willy Russel, encenação de Celso Cleto no Casino Estoril, Socorro! Estou grávida, com o mesmo encenador, interpretando textos de Inês Pedrosa sobre aborto, e Boa Noite, Mãe, ao lado de Manuela Maria que percorreu o país durante 2 anos com uma grande digressão nacional,[5] seguindo-se depois Madrid, onde foi um grande êxito [6][7][8][9](Fontes: ABC Espanha; Expresso; Ludicum; La Guia Go). Hedda Gabler, de Ibsen, esgotou o Teatro de Belas Artes em Madrid,[10][11][12][13](Fontes:Guia del Ócio; Instituto Português da Cultura; Expresso; DN Artes). Seguiu-se Sabina Freire, para as comemorações dos 100 anos da República, com o alto patrocínio do Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, espectáculo esse que esteve mais uma vez em cena no Teatro de Belas Artes em Madrid, com aplausos da crítica e do público [14](Fonte: Correio da Manhã). Após um interregno de três anos, regressa aos palcos com A Casa do Fim da Linha do dramaturgo Celso Cleto. É uma das atrizes mais requisitadas e mais populares na televisão portuguesa. Depois de, no final de 1992, ter iniciado a sua carreira televisiva em A Banqueira do Povo e de participar em séries (Ballet Rose (1998) ou Jornalistas (1999), destacou-se como protagonista de várias telenovelas. Algumas das personagens, em telenovelas, que destacaram a atriz foram duas protagonistas a que a atriz deu vida, ou seja, Luísa Negrão e Leonor em Olhos de Água (TVI, 2000/2001), em que interpretou as duas irmãs gêmeas. Destacam-se também Joana Figueiredo, personagem a que a atriz deu vida em A Jóia de África (TVI, 2002); E as personagens Margarida Monteiro em O Teu Olhar (TVI, 2003/2004), Sara Botelho em Fala-me de Amor (TVI, 2005/2006), Clara Machado da Câmara em Ilha dos Amores (TVI, 2007). Um dos marcos da sua carreira foi a personagem Hortense, em Remédio Santo (2011/12, TVI),[15] foi um papel de tal forma marcante que o público atribuiu à atriz o Troféu TV7 Dias de Melhor Actriz Principal em 2011.[16] Em Setembro de 2008, foi realizada a Gala de Ficção Nacional TVI, onde foram homenageados os atores e profissionais de ficção da TVI, a novela vencedora foi a Ilha dos Amores, que Sofia protagonizou juntamente com Marco D'Almeida. O seu último projeto em televisão foi na telenovela "Mulheres", onde deu vida à personagem Mariana, uma personagem que segundo palavras da atriz foi a mais importante da sua carreira em tv pela densidade do papel e a forte carga dramática. O seu trabalho exigente e versátil tem valido os maiores elogios da critica e do publico pela sua extraordinária interpretação e varias nomeações para prémios de melhor atriz.[carece de fontes] É casada, desde 2007, com o encenador Celso Cleto.[17] Vive entre Lapa do Lobo, no município de Nelas, e Oeiras, onde exerce a sua atividade profissional.[18] Atualmente concilia uma grande digressão internacional em Espanha com a peça “Freno de mano” que estreou em Agosto de 2018 em Bilbao no prestigiado teatro Euskalduna,paralelamente com o espetáculo “porta com porta” que estreou em 2017 em Portugal (já faz 4 anos em cena). Dedicada exclusivamente ao teatro nestes últimos anos, foi homenageada no passeio da fama em Portugal com o seu nome inscrito na calçada á portuguesa. Depois de vários anos ligada à ficção da TVI, faz uma pausa na televisão a partir de 2016, depois de participar na série juvenil da estação Massa Fresca. Em 2021 regressa à televisão, desta vez na SIC, onde interpreta a grande vilã Carlota Pereira Espinho na novela A Serra. Desde então tem estado ligada ao canal, onde protagonizou produções como Sangue Oculto e A Promessa. [19] Televisão
Teatro
Cinema
Prémios e nomeações-Prémios:
-Nomeações:
Referências
Ligações externas
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