Su'lukSu'luk (em árabe: صعلوك; pl. sa'alik صعاليك), no início da história árabe, era um termo que pode ser traduzido como bandido, poeta bandido ou vagabundo.[1][2][3][4] OrigemOs sa'alik eram principalmente indivíduos que haviam sido forçados a sair de suas tribos e que viviam à margem da sociedade, embora alguns deles mantivessem laços com suas tribos. Alguns dos sa'alik tornaram-se poetas de renome, escrevendo poesia sobre as dificuldades da vida no deserto e seus sentimentos de isolamento. PoesiaDe acordo com Albert Arazi, a poesia su'luk tinha três grandes temas, ou parâmetros. O primeiro, o parâmetro apologético, diz respeito à vida dura do poeta, com ênfase em sua pobreza, sua coragem e sua resistência. O poeta pode celebrar a virtude do saber (resistência) e contrastá-la com a vida comparativamente fácil das tribos. No segundo, o parâmetro lírico, o poeta descreve suas viagens pelo deserto, evocando o deserto e suas plantas e vida selvagem, bem como as atividades de invasão e saque do poeta e seu bando. Ele pode enfatizar seu parentesco com os animais do deserto, como lobos e hienas. Finalmente, no parâmetro terapêutico, o poeta medita sobre a iminência da morte. O poema su'luk mais famoso é o Lamiyyat al-'Arab, de Al-Shanfara. Poetas proeminentesA lista a seguir apresenta vinte sa'alik famosos.
DemografiaOs sa'alik eram mais proeminentes na Arábia pré-islâmica, mas persistiram durante o califado omíada, e desapareceram no abássida. Apenas um poeta su'luk é atestado durante o califado abássida, Bakr ibn al-Nattah. Referências
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